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O Leitor
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A estória se passa na Alemanha e é contada através das lembranças de Michael (1995), um homem de 52 anos. Ele lembra de sua adolescência, quando tinha 15 anos. Voltando da escola, começa a se sentir mal. Uma mulher, Hanna Schmitz o ajuda e o leva para casa.                                                                                                
     Depois de três meses de cama, Michael encontra a casa de Hanna e com a intenção de agradecê-la, leva-lhe flores. Nesse dia Michael espia Hanna trocando de roupa pela fresta da porta. Ela o pega e ele sai correndo.
    Hanna tem 35 anos. É uma mulher solitária e triste que trabalha no bonde como cobradora de ticket. Michael, um adolescente de 15 anos que adora ler.                                                                     
    Michael retorna a casa de Hanna. Sentem-se atraídos fisicamente e, naquele dia, fazem amor. Depois disso, todos os dias após a aula, Michael vai até a casa de Hanna e, sem tempo para conversas, fazem amor freneticamente. Somente no terceiro encontro é que Michael pergunta o nome de Hanna e ela o seu. Hanna pergunta o que ele estava estudando na escola. Michael lê para Hanna e ela acha bonito. A partir daí, Michael passa a ler para Hanna em todos os encontros. Hanna se diverte com as estórias lidas por Michael. Um dia, ela diz a ele que mudariam a ordem das coisas, primeiro ele teria de ler para ela e só depois fariam amor.
   A cada encontro, Michael mostra estar cada vez mais apaixonado por Hanna. Até que um dia ela vai embora sem se despedir do garoto. Ele fica arrasado, pois a amava. Michael procura por Hanna, mas não a encontra. O romance entre os dois dura apenas um verão.
   Michael, triste, recorda o romance. Suas lembranças, o remetem ao ano de 1966. Oito anos se passara. Michael estava agora com 23 anos e na faculdade de direito.
    Um dia Michael presencia um julgamento. A ré está sendo acusada pela morte de 300 mulheres prisioneiras. Michael ao ouvir a voz da ré fica atônito. A ré era Hanna Schmiz, agora com 43 anos.
    Hanna há vinte anos atrás, trabalhava como guarda na empresa SS. Hanna  e mais seis guardas estavam responsáveis por 300 prisioneiras. Essas prisioneiras encontravam-se presas em uma igreja. Houve um bombardeio. As prisioneiras correram para a porta, mas ela estava trancada por fora. Nenhuma guarda destrancou a porta e, com exceção de uma, todas as prisioneiras morreram queimadas. A única sobrevivente prestava depoimentos no julgamento.                                                                                                                                                    Ojulgamento prossegue. Michael, atribulado, acompanha todo o julgamento sem Hanna saber . O juiz interroga Hanna e diz que as outras guardas que também estavam sendo julgadas, a acusam de estar no comando das mulheres e que tinha sido idéia sua não destrancar a porta da igreja e que, ela tinha escrito o relatório onde as guardas afirmavam não terem tido conhecimento sobre o incêndio. Hanna nega tudo. Ela diz que não estava no comando e que todas escreveram o relatório juntas. O juiz, então, quer uma amostra de sua letra para comparar as caligrafias. Hanna olha o papel e a caneta em sua frente e demonstra inquietação. Naquele momento, Michael entende o mistério de Hanna. Ele lembra das vezes em que ela pedia para que ele lesse para ela. Hanna era analfabeta! Hanna diz ao juiz não ser necessário dar amostra de sua letra e confessa que escreveu o relatório. Michael sai da sala sentindo-se muito mal.
        Michael passa a enfrentar um dilema: relatar a verdade para o juiz e inocentar Hanna e ao mesmo tempo expor a sua vergonha ou não dizer nada e deixa-la ser condenada. Michael, então, decide visitar Hanna, mas chegando lá não tem coragem e desiste da ação. 
    Chega o dia do veredicto e Hanna é condenada à prisão perpétua. Michael chora. O tempo passa. Michael casa, tem uma filha e divorcia. Sempre vivendo atormentado pela escolha que tivera em relação ao julgamento de Hanna e pela sua condenação. 
    Com o passar de alguns anos, Michael resolve gravar em sua voz os livros e envia as fitas para Hanna na cadeia. Ela recebe as fitas e ouve as estórias impressionada e feliz. Ela tenta escrever palavras e, aos poucos, aprende sozinha, a ler e a escrever dentro da prisão, com a ajuda das fitas e com os livros da biblioteca que havia na cadeia. Depois de aprender a ler e escrever, Hanna passa a escrever pequenos bilhetes a Michael, mas ele nunca os responde.
    Um dia, Michael recebe uma ligação da cadeia. Hanna cumprira sua pena e, como ele era seu único conhecido, precisaria buscá-la. Michael cria coragem e vai encontrar Hanna pela primeira vez depois de tantos anos. Hanna o chama de menino. Michael diz que a buscaria no dia seguinte e lhe arrumaria um emprego.
    No dia seguinte, Michael vai buscar Hanna e recebe a triste noticia que ela havia se enforcado. Hanna estava com 66 anos quando se suicidou. Hanna deixa todas as suas economias para serem entregues a filha da única sobrevivente do incêndio. Michael encontra-se com essa mulher e lhe explica toda a estória de Hanna e sua inocência. A mulher não aceita o dinheiro e Michael doa-o a uma instituição de combate ao analfabetismo.
    O filme termina quando Michael leva sua jovem filha até o túmulo de Hanna e começa a lhe contar: eu tinha 15 anos. Estava voltando da escola, comecei a me sentir mal e uma mulher me ajudou...



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