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Incansável Garimpeiro de Palavras
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Antes de começar o nosso “bate papo”, gostaria de propor um desafio ao leitor que gosta de brincar com as palavras, forme uma frase com 10 palavras seqüenciais, principiadas apenas pela letra “P”. Eu espero... Achou fácil? Bom! Sendo assim, vamos para a segunda fase do desafio, construa uma sentença com 100 palavras, nas mesmas condições acima. Não se preocupe, será dado mais tempo para pensar. Conseguiu? Ótimo! Você tem um bom vocabulário. A próxima etapa do nosso desafio será, com as mesmas regras estabelecidas, o amigo leitor deverá ampliar o texto anterior para 1.000 palavras principiadas por “P”. Tudo bem! Será dado o tempo que for necessário. Conseguiu rápido! Esperto, hein... Reuniu com os amigos e procurou no dicionário. Parabéns! Você é versátil! Bom, já percebi que você realmente é esperto! Então, exigirei mais da sua criatividade. Agora crie uma estória com 10.000 palavras nas mesmas regras. Complicou demais... Você acha que é impossível! Talvez, mas não se irrite! Como consolo acredite apenas 2% da população do planeta seria capaz de tal façanha, e arrisco afirmar que, isto é coisa só pra maluco. Mas, como pra toda loucura existe um louco, eu conheço um desses “pirados”, que em seus ‘delírios vernaculizantes’ atingiu a marca de mais de 20.700 palavras seqüenciais principiadas por “P”. No entanto, o mais incrível de toda esta ‘brincadeira’ é que, estas palavras formaram uma estória que se transformou num livro publicado com o título, Pentapaixão.A minha história com o autor de Pentapaixão, Dovílio Rodrigues, começou nos anos 90, na Rua Itália aqui em Araraquara, onde tive o prazer de conhecê-lo em seu salão de cabeleireiro, e desde então cultivamos uma amizade nutrida por ‘discussões’ de cunho teológico, doutrinário, dogmático, metafísico, psicanalítico e filosófico... Num certo dia sentado em sua nostálgica e confortável cadeira, percebi um tilintar da tesoura diferente do habitual, denunciando que as mãos agiam automaticamente, pois a sua mente estava ocupada com devaneios. “Seu Dovílio, algum problema?” Perguntei curioso. A resposta do meu amigo tornar-me-ia num entusiasmado companheiro da incubação, gestação e nascimento da fantástica estória de Plínio Pirilo Perez Proença, o protagonista de Pentapaixão, cuja personagem fortaleceria a nossa amizade e nos perseguiria nos próximos três anos ao som da tesoura e da navalha. Até que um dia me tornei cúmplice, desta loucura, quando posfaciei a obra a convite do autor. Ficou curioso para conhecer o autor e a sua obra, então venha comigo e vamos conhecê-lo através das respostas que ele deu às minhas perguntas numa entrevista recheada por humor, paixão e muita vontade de escrever palavras principiadas com a letra “P”.Dovílio quem é você?D.R – “Nasci em Matão, na periferia rural. Tenho esposa e seis filhos, sendo dois adotivos. Minha educação formal foi até o final do terceiro primário, e tornei-me um autodidata. Em tenra idade comecei a trabalhar como engraxate e aprendiz de cabeleireiro, num salão. Em 1972, após concurso público, ingressei na Polícia Científica, onde permaneci até a aposentadoria. Na área do esporte, sou aficionado por jogos de tabuleiro, especificamente Xadrez e Damas. Em 2000, venci o I Concurso Brasileiro de Problemas de Damas, pela internet. Fui colunista social nos jornais locais: DIÁRIO ARARAQUARENSE (já extinto) e O IMPARCIAL, no qual mantive também uma coluna humorística diária, que tinha por título as iniciais de meu nome invertidas: “RODO”. Logo após a aposentadoria, retornei à profissão de cabeleireiro, na qual permeneço. O que você espera colher desta obra, e quais são as tuas expectativas quanto a ela?D.R - Peço pro público procurar pelo Pentapaixão, primeiro porque personagem protagonista Pentapaixão pós precipitar para poço profundo por praticar procedimentos promíscuos, providencialmente puxado pelo produtor, possivelmente poderá passar pros possuidores Pentapaixão, pensamentos positivos proveitosos pro porvir. Posteriormente, porque preciso por pressa para providenciar pecúnia para pagar produtora. Como surgiu a idéia de escrever o livro?D.R - Por ser um apaixonado por palavras cruzadas, percebi que existiam muitas palavras iniciadas por “P” e, por brincadeira, comecei a construir frases com elas. Quando percebi, já tinha seqüenciado mais de três mil palavras, formando uma pequena história. E sem o auxílio de qualquer dicionário! Pensei: “Pombas! Perfeitamente posso prosseguir pesquisando palavras principiadas por P”.Quais foram as maiores dificuldade para concretizar esta incrível obra?D.R - Posso dizer que seria a mesma de construir uma rodovia em trecho montanhoso. Fui fazendo os trechos planos e deixei para ligar os túneis e pontes (dificuldades) posteriormente, completando a obra.O senhor pensa em ser indicado ao Guiness Book (o livro dos recordes)?D.R - Por se tratar de Obra diferenciada, pelo estilo de uma única letra e pelo grande número de palavras seqüenciadas num enredo lógico vejo grande possibilidade.Para quem o senhor recomenda a leitura do livro?D.R - Há todos, pelo grande exemplo de que é sempre possível, quando se tem fé, sair de qualquer situação difícil.O senhor o recomendaria para ser utilizado nas escolas de ensino básico e fundamental, como leitura paradidática?D.R – Certamente que sim! Para mostrar a grandiosidade da nossa Língua Portuguesa.O senhor considera-se louco ou gênio?D.R - Seria louco se me considerasse um gênio, mas, para mim só aquele que o q.i (quociente inteligente) não atinge o do gênio, é que o considera louco.



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