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O despertar de uma nova consciência
(Eckhart Tolle)

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O autor aborda a capacidade humana de ter contato com seu lado divino através do estado de presença. A contemplação, a habilidade de perceber a essência em todos os seres e elementos da natureza e amá-los como parte de nós mesmos. A mente humana, apesar de ser dotada de grande inteligência e capacidade de compreensão do ambiente e das experiências da vida, está vivendo uma insanidade coletiva. Conflitos, violência, guerras, extermínios em massa, destruição de florestas, maus tratos aos animais. A lista de atrocidades ao longo da história da humanidade é hedionda, imensa e, infelizmente, continua no século XXI.  Os principais fatores motivadores desse comportamento doente são medo, cobiça e desejo de poder. Uma distorção na interpretação das situações tanto coletivas como pessoais na tentativa de suprir uma necessidade interior de alcançar mais, sem limite, trazendo um eterno desejo de insatisfação. Esse distúrbio está na realidade interior de todos os seres humanos e não haverá mudança externa sem essa mudança de consciência dentro de cada um de nós. De nada adiantam tentativas de mudança da realidade externa, por mais que seus ideais sejam nobres, enquanto não for levado em conta esse modelo de distúrbio coletivo que todo humano traz em si : o ego. O distúrbio da mente humana egóica foi identificado há mais de 2.500 anos pelos antiga sabedoria dos mestres e pela primeira vez é algo ameaçador a sobrevivência do planeta. A urgência em uma transformação da consciência se faz necessária para todos, independente de formação religiosa e cultural. O ego se identifica com as formas, o que basicamente corresponde a formas de pensamento. Portanto não é a mudança na forma de pensar que trará a expansão da consciência e sim a transcendência do pensamento ou de qualquer outra forma : formas físicas, formas de pensamentos, formas emocionais. Essas formas resultam de uma total falta de percepção de nossa unidade com nossa Origem mais profunda. Um “novo céu”, isto é, uma nova realidade interior trará  “ uma nova Terra”, um novo reino físico. Interpretamos papéis o tempo todo em nosso cotidiano e sempre que nos identificamos com esses papéis estamos inconscientes. Podemos estar caminhando para nossa consciência a partir do momento que abrimos mão desses papéis para nos entregarmos a um estado de aparente confusão sobre quem realmente somos. Usar um pensamento para nos definir é algo que nos limita. Os papéis preestabelecidos que podemos chamar de arquétipos sociais como exemplo: o machão, a pessoa “culta”, a mulher sedutora, o papel universal do adulto onde a descontração e espontaneidade não fazem parte, por não serem consideradas “sérias” para esse papel. Desistindo de interpretar papéis e agindo com o âmago do seu Ser, pessoas que não tentam parecer mais do que são, são as únicas que farão a diferença e são os mensageiros da nova consciência estando, independente do que façam, agindo a serviço do todo. Quando não interpretamos papéis não há ego no que estamos fazendo e a força de nossas ações e presença será muito maior e mais verdadeira. O ego patológico traz separação e separação traz sofrimento. Tomar conhecimento de pensamentos destrutivos e negativistas, testemunhar essas emoções e reações sem perdermos a presença consciente de quem realmente somos em essência, sem nos deixarmos levar por esses estados de ânimo é o caminho para a paz e felicidade.  Na grande maioria das pessoas, quase todos os pensamentos costumam ser involuntários, automáticos e repetitivos, em resumo, não pensamos o pensamento é que acontece em nós. Um verdadeiro domínio da mente sobre a humanidade, que deixou de ser capaz de reconhecer a entidade que se apossa de nós. Pensar não é mais do que um minúsculo aspecto da totalidade da consciência, de quem somos. Nosso corpo físico tem inteligência própria. E essa inteligência reage ao que a mente diz, aos pensamentos. Portanto, a emoção é a resposta do corpo à mente. Embora o corpo seja muito inteligente, ele não consegue diferenciar uma situação real, isto é, uma exposição a um perigo real e iminente, de um pensamento, uma situação ilusória criada pela mente. Para o corpo um pensamento preocupante, assustador, corresponde a “ Estou em perigo”, e ele responde à altura, embora a pessoa que esteja pensando isso possa estar deitada numa cama quente e confortável. Existirá toda uma reação fisiológica àquele pensamento, o coração bate mais forte, os músculos se contraem e a respiração acelera.  Forma-se um acúmulo de energia, mas como a situação de perigo é uma ficção mental, a energia não flui. Parte dela retorna à mente gerando pensamentos ainda mais ansiosos. O resto dessa energia se converte em toxinas e interfere no funcionamento harmonioso do corpo. Medo, ansiedade, raiva, ressentimento, tristeza, ciúme, inveja; tudo isso perturba o fluxo da energia pelo corpo afetando todo organismo causando doenças. O corpo de dor é uma energia semi-autônoma que vive dentro da maioria dos seres humanos, uma entidade constituída de emoção e assim como todas as formas de vida, o corpo de dor precisa se alimentar com regularidade e os pensamentos negativos são compatíveis com sua vibração energética. O corpo de dor é viciado em infelicidade. Ter consciência desse estado de dependência da desgraça em nossas vidas e não alimentar esse corpo de dor só será possível com um constante estado de presença no agora. A vida é sempre o Agora. 



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