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Nova vacina contra a raiva é mais pura e tem custo menor
(Monique Bueno)

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    A vacina contra a raiva, produzida no Brasil até 2004, era feita com cérebro de camundongos, a qual podia causar problemas neurológicos e até matar pacientes, como ocorreu em 2000, com  um morador de São Paulo. Entretanto, a bióloga biriguiense e que se considera araçatubense, Neuza Maria Frazatti Gallina, que trabalha há 32 anos no Instituto Butantan, desenvolveu com sua equipe, uma outra vacina contra a raiva, a qual, é desprovida de reações graves ao organismo. Esta vacina é derivada de células; apresenta poucos efeitos colaterais, é mais pura e de preço mais acessível que a anterior.
     A antiga vacina deixou de ser fabricada há seis anos, por ser muito perigosa. Até então, gastava-se muito dinheiro na compra de uma vacina importada da França. Agora, graças à nova descoberta, temos a vacina produzida no Brasil;cuja vacina, aplicada de forma intramuscular, é desenvolvida pela equipe do Butantan  e será distribuída já no próximo semestre.
     A pesquisadora ressalta, que foram necessários nove anos para o desenvolvimento da vacina e mais quatro para o teste em animais e humanos..Após a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a vacina foi introduzida em um grupo de 296 voluntários, incluindo pessoas sadias e aquelas com suspeita de raiva, que entraram em contato com a saliva do animal contaminado pelo vírus, ou foram mordidas ou arranhadas. Nenhum voluntário desenvolveu a doença. A vacina salva as pessoas, porque durante o período em que o vírus leva para chegar ao sistema imunológico, demais ou menos 30 dias, é introduzida a vacia e o organismo reage contra o mesmo, impedindo o vírus de provocar a doença. Hoje, o paciente necessitará somente de cinco doses da vacina, que é a metade do que se fazia necessário com a vacina anterior.
     É importante administrar-se corretamente o uso da vacina, mesmo porque, depois que o vírus se instala no sistema nervoso, não há nada que se possa fazer e a pessoa acaba morrendo.
     O trabalho das pesquisadoras: Neuza Maria Frazatti Gallina, Hisako Gondo Higashi, Rosana e Lima Paoli e Regina Mourão Fuches do Instituto Butantan, foram merecidamente reconhecido pela Fundação Péter Murányi, de São Paulo, cuja Fundação concede prêmios anuais a pesquisadores que tenham se destacado em descobertas ou progresso científico que beneficiem as populações da América Latina.   



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