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Retrato de Jesus
(Gustavo G. Fróes)

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Conta-se que um jovem e talentoso pintor logo que concluiu o seu Curso de Belas Artes, elaborou um projeto que, certamente, o tornaria famoso se fosse bem sucedido.

Iria pintar um retrato de Jesus. Não seria mais um retrato do Mestre, porém o mais perfeito, o mais belo, aquele que retrataria com maior fidelidade toda a beleza, toda a serenidade e toda a perfeição do Rabi da Galiléia. Para o seu projeto, usaria as informações disponíveis, pesquisaria as fontes históricas e utilizaria o potencial da ciência moderna.

Usaria os mais avançados programas de computação para definir a real imagem do Cristo. Arqueologia, cibernética, química, história, matemática etc. Esforçaria ao máximo para alcançar seu objetivo.

Iniciou pelos livros, que são os documentos vivos da história. Comparou e pesquisou. Estudou a geografia da Galiléia e da Judéia. Pesquisou a evolução das raças, chegou às raízes hebraicas. Conheceu hábitos da antigüidade e desvendou mistérios de suas religiões. Durante anos a fio juntou informações para formar o esboço de sua realização.

Mas, ainda faltava algo que ele não sabia explicar. Algo que pudesse definir, com segurança, certeza. Resolveu, então, viajar para Jerusalém. Contratou um guia, um bondoso homem de mãos calejadas e de barbas quase brancas, que o levou a visitar os locais por onde Jesus passara. Levou-o também à Galiléia, a Cafarnaum, ;mostrou-lhe a beleza do Lago de Genezaré, as águas sagradas do Rio Jordão e a Cidade Santa de Belém.

Foram muitos dias de convivência, então, o bondoso guia, que já se afeiçoara ao rapaz, percebeu que ele buscava algo e perguntou-lhe em que mais ele poderia ser-lhe útil, o que ele procurava...

O jovem pintor entusiasta narrou-lhe o seu desejo, descreveu todo o seu projeto, mostrou quanto já havia conseguido reunir e confessou que, apesar de todo o avanço e toda ajuda, o trabalho parara na busca do que ele não sabia o que era e nem como conseguir. Por isso estava ali, a procura de um caminho a seguir.

Com largo sorriso e um brilho profundo no olhar, o generoso servidor lhe disse:

- "Não precisas de nada disso. Deixe as pesquisas, as narrativas, os cálculos, o computador e tudo o mais. Preocupe-se apenas em pintar em cores vivas o que de melhor já existiu na face da Terra. Como era o rosto de Jesus? Eu lhe digo: O Seu rosto era a paz; Seu semblante era a ternura; em Seus olhos brilhavam as mais belas luzes do Universo; Seus lábios eram firmes na doçura e na justiça do Pai; Seus cabelos eram a moldura da perfeição. Singeleza e suavidade eram seus traços mais marcantes.

- "Queres pintar o retrato de Jesus? Então pinta o Amor".

Para que sejamos verdadeiros e felizes devemos pintar o retrato de Jesus com as cores vivas do nosso coração, a fim de que possamos fazer Dele o Amor-vivo dentro de nós.

(Sei - 25/10/97 - nº 1543).

(Jornal Mundo Espírita de Dezembro de 1997)



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