Meditação SOB A HIPNOSE DE SIMPLES CHAMAS
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MEDITAÇÃO SOB A HIPNOSE DE SIMPLES CHAMAS
jbcampos
Paro de escrever e, começo aleatoriamente fitar as luzes das duas velas que, nem sequer tremelicam, inebriado pela fixação displicente sobre o fogo, faço uma introspeção sobre esta maravilhosa energia.
Enquanto uma suave chuva cai sobre o nosso telhado com os seus sons peculiares, fazendo com que me relaxe mais profundamente, até porque a tormenta já se foi.
Tudo inerte; computador, fax, sons eletrônicos, televisores, mas por um milagre a linha telefônica continua ativa, neste exato momento ouço o seu som enfadonho de todos os momentos, e alguém de casa atende-o, e eu continuo na minha letargia, quiçá, catártico, amenizando as mazelas mentais.
Continuo em languidão profunda a olhar, embriagado pela lassidão hipnótica, apesar de sentir a presença divina.
Em apenas uma chispa de fogo posso vislumbrar um encantamento formidável, alumiando-me a alma, uma vida vivida por um momento que se eterniza na sabedoria de viver, qual esta de trasladar escritos entre as linhas de meu caderno de anotações.
Eu que estava há momentos a mexer no meu "Web-site" no afã de melhorar o seu "design", agora peço aos rogos que, a energia elétrica não venha molestar minha introspecção de espírito.
Às vezes encontramo-nos presos em mesmices condicionadas.
Sabe amigo leitor, a maioria profissional cria o seu mundo, e nele fica cerceado, e tolhido entre quatro paredes mentais.
Fecha-se em sua redoma inconscientemente, achando que ali está o maior universo de sabedoria e conhecimento que possa existir.
Essa maioria repete o mesmo ritual todos os dias de sua vida, ela trabalha, descansa, torna a trabalhar e a descansar o mesmo trabalho, e o mesmo descanso, e não se cansa dessa monotonia.
Geralmente exibe títulos e condecorações, pois, estamos tratando da maioria.
Obs.: Cada um de nós tem a sua frustração própria para colocar para fora, assim a prepotência acompanha-nos sem que a percebamos.
Bem, para não ser injusto e, querendo opinar espero estar escrevendo sob a égide do bom-senso: A maioria aceita resignada a ordem tacanha, cabotina e canhestra da minoria.
Se a maioria e a minoria tivessem o desejo e o tempo para contemplar uma flor, descompromissadamente com suas vaidades veriam que existe muito mais do que imaginam suas cabeças obtusas.
Os pernósticos homens de status tripudiam sobre seus irmãos, antigamente era à mão de guante mesmo, mas hoje em dia eles apelam para a pseudo diplomacia, dissimulada, enganosa, mentirosa, prometendo tudo e cumprindo nada, assim está o mundo no atual estágio de evolução.
Pensam somente em si, no malfadado desejo mórbido de amealhar e guardar riquezas terrenas, e desprezam a hombridade de antanho, onde se fazia valer o fio de bigode.
Matar, nunca foi correto em qualquer situação, porém, nos dias hodiernos mata-se para ver o tombo, sem o mínimo motivo, a não ser o da frustração humana.
Antigamente, matava-se pela honra, pela ofensa, ou qualquer ignorância mental, porém, nos dias atuais a coisa está desregrada, destaramelada, a porta da criminalidade escancarou-se realmente.
Não se sabe ao certo quem realmente é policial, ou meliante!
Que vergonhosa situação.
Bem, amenizemos a nossa fala, estávamos eivados de oníricas e homéricas palavras, que ao mínimo são inócuas à nossa saúde psicossomática, talvez placebos, que não passam de engodo inconsciente, mas inocente.
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