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Papanicolaou
(Elaine K. Vasconcelos)

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É o famoso exame preventivo do câncer de colo de útero, também chamado de colpocitologia oncológica. Todas as mulheres que já iniciaram atividade sexual, independente da idade, devem fazer o exame anualmente até completar 64 anos e três exames anteriores com intervalos de um ano dentro da normalidade. Após essa idade, segundo a OMS, é mínima a chance de se ter câncer de colo uterino. Essa doença tem maior prevalência em pacientes com múltiplos parceiros, múltiplas gestações e tabagistas. O papanicolaou consiste na tríplice coleta de material para análise citológica, da endocérvice (dentro do colo), da ectocérvice (por fora do colo) e das paredes vaginais. Esse material é colocado numa lâmina de vidro que é identificada e corada antes de ser enviada ao laboratório. O resultado leva de 7 a 20 dias para ficar pronto. Além do câncer de colo de útero é possível a visualização de células com atipias que podem ser pré-malignas; de alterações que indiquem a presença do HPV (vírus); de metaplasias (que são alterações, muitas vezes não patológicas); de vaginites ou vaginoses; etc. Durante a coleta é importante a observação do colo e a visualização de ectrópios (feridas) de colo, além das leucorréias. Para se obter uma boa amostra são importantes alguns cuidados como não usar cremes vaginais, não estar menstruada e não ter relações sexuais nos dias (3 dias) que antecedem o exame. Também é ideal que se faça o tratamento das vaginites ou vaginoses antes de se coletar o material. Antigamente o Papanicolaou tinha uma classificação de I a V e as pacientes já estavam familiarizadas e quando viam os resultados I e II sabiam que estavam sem o câncer do colo uterino. Hoje em dia é usada a classificação de Bethesda, essa parece apavorar um pouco mais as pacientes que, ansiosas, resolvem abrir os exames. As mesmas se deparam com palavrões como metaplasia, alterações celulares benignas, alterações reativas ou reparativas, alterações coilocitóticas, células de significado indeterminado, etc. Nem sempre essas alterações são preocupantes. As metaplasias e as alterações celulares reativas ou reparativas benignas podem ser absolutamente fisiológicas. As alterações coilocitóticas sugerem a presença do HPV, que também é totalmente tratável. Geralmente o HPV é confirmado com outros exames como a colposcopia com biópsia dirigida e a captura híbrida. A colposcopia também é necessária para confirmar a suspeita de células malignas e também para definir as alterações celulares indeterminadas. O câncer de colo uterino, quando é diagnosticado no início, é curável e a paciente pode, muitas vezes, ter seu útero preservado para gestações. As pacientes previamente submetidas a histerectomias totais (retirada de corpo e colo uterinos) estão dispensadas do exame de Papanicolaou, desde que essa histerectomia não tenha sido realizada por câncer. Nesse caso, é feita uma citologia vaginal anual para a detecção precoce de câncer de cúpula vaginal. Aquelas que são submetidas a histerectomia subtotal têm seu colo uterino preservado e devem, portanto, fazer o exame anual de rotina. As gestantes que não têm o exame em dia devem realizá-lo também. A coleta deve ser cuidadosa, sem a escova de endocérvice e pelo próprio ginecologista. Eu, particularmente, gosto de coletar o material após a 20ª semana de gestação.



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