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O Brasil Monárquico: Declínio e queda do Império.
(ELIAS; Myrian; ARAÚJO FILHO; R. de. LUZ; Nicia Vilela. etc.)

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  A guerra que envolveu a Tríplice Aliança contra o Paraguai geralmente e mostrada de uma forma heróica e apaixonada, a investidura de um Imperador que queria proteger e anexar territórios em seu país. Sempre houve uma tentativa de explicar a guerra do Paraguai como uma articulação da Inglaterra para acabar com uma “industrialização” em solo paraguaio, contudo pensar dessa forma é um tanto eurocentrismo demais e até mesmo arbitraria, vez que não temos fontes que comprovem esta participação. Ao longo da historiografia tradicional sempre buscou esse motivo na pessoa de Solano Lopez que era considerado como um desequilibrado em muitas narrativas[1], porém percebemos que o ataque ao Mato Grosso e Argentina fora um tanto desmedidamente ambicioso, essa explicação acaba por personalizar a história e criar personagens maniqueístas: cruéis e sanguinário, do lado paraguaio e os inimigos como civilizados e justos.
Voltemos para os antecedentes dessa guerra, em 1865, já o Paraguai havia assumido uma atitude de desafio à diplomacia do império. Entre os anos de 1851 e 1870, o Brasil intervém em uma série de conflitos na Bacia do Prata, o que gera desentendimento com o Uruguai[2] , os blancos de Aguierre haviam integrado ativamente no sentido de conseguir que Francisco Solano Lopez, o 3° ditador do Paraguai, fosse mediador nas suas desavenças com o Brasil. Uma das primeiras intervenções do Brasil fora na Guerra de Oribe e Rosas, onde era a disputa entre os partidos políticos colorados do Uruguai e federalistas da Argentina. O Império brasileiro temia a união do Vice-Reinado do Prata, o Uruguai já havia sido invadido pelo governo Argentino de Rosa e Manoel Oribe que estavam a ameaçar invadir a fronteiro do Rio Grande do Sul.  A região do Prata abarcava as fronteira do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai, sendo o Rio Prata um importe meio de transporte para o Paraguai vez que este não possui uma saída direta par ao mar.
O Brasil passava por momentos delicados na política do Império de D. Pedro II, com o fim do tráfego negreiro, em 1850 o Brasil via sua política se desarticular pelo o fim do escravismo e as elites de latifúndios quererem sua permanecia. A consolidação da Monarquia também exigia ações no âmbito da política externa, visando à decisão de controlar a política comercial, através da autonomia alfandegária, equacionar o fornecimento de mão-de-obra externa, pela extinção do trafico de escravos e estímulos à imigração e sustentar as posses territoriais, mas o ponto principal para a política externa era a tentativa garantir o predomínio do país na região do Prata e a livre navegação pela bacia para proteger seus interesses comerciais.
O Paraguai era uma exceção na América Latina, por ser a única nação que sobrevivia sem recorre ao capital estrangeiro, conseguiram aniquilar as oligarquias e ao mesmo tempo passar por uma sensível modernização como linhas telegráficas, ferrovias, exportar a erva-mate e algodão. Todo material bélico paraguaio era produzia no país, isso gerou um nacionalismo paraguaio e nada melhor do que naquele momento expandir seus territórios e principalmente controla o Rio do Prata já que não havia no país uma saída direta para p mar e esta rota tornava os caminhos mas curtos do que por terra.
A invasão ao Mato Grosso fora recebida pelas autoridades como uma certa ingratidão do Paraguai já que o Brasil fora uma espécie de padrinho desde país pelas seguintes atitudes tomadas  pelo Império: O Brasil foi o 1º a reconhecer a independência do Paraguai; nossas relações com Assunção datava deste os tempos do ditador José Gaspar Rodrigues de Francia, o governante que isolara o país do resto do mundo civilizado; nossa diplomacia defendera a integridade territorial e a soberania paraguaia, contra o expansionismo das Províncias Unidas do Rio da Prata e logo depois contra a Confederação Argentina e as varias contribuições imperial ao aperfeiçoamento do exercito e das suas fortalezas.Uma vez que o Paraguai tinha armas e um exercito bem preparado parecia-lhe ser necessário emprega-los, e Solano Lopez quis talvez fazer uma experiência com o Brasil.
A guerra passou a ser uma das grandes preocupações do Império do Brasil que ao se lançar neste confronto não fazia idéia que duraria tanto tempo, cerca de 5 anos de batalhas. E o Imperador D. Pedro II logo após insinuações que seu império era composto por macacos tomou a briga como particular, pois Pedro II queria tornar seu país uma “Paris do Sol[3]”.
O que podemos perceber com o fim da guerra e um Paraguaio arrasado e composto basicamente de mulheres, crianças e velhos e o processo de modernização obstruído. Para o Brasil a guerra trouxe o aumento da divida com a Inglaterra e permitiu a anexação de novos territórios, vale ressaltar que o Brasil não se aproveitara da vitória para as vantagens territoriais sobre solo paraguaio, nem se quer um palmo de solo fora anexado ao Império, quando a Argentina tentou faze-lo o Brasil se pôs de comum acordo as idéias paraguaias. Mas, politicamente a guerra trouxera as maiores conseqüências, pois colaborou para revelara as contradições do país, aumentando as criticas contra o Império, mais ainda, a guerra determinou a organização da estrutura do exercito nacional, que passa a desempenhar um importante papel político que logo ira depor D. Pedro II, a estrutura que sustentava este Império estava fortemente abalada e o fim era inevitável. 
 



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