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Afrodescendente:IDENTIDADE EM CONSTRUÇÃO
(Ricardo Franklim Ferreira)

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AFRODESCENDENTE: IDENTIDADE EM CONSTRUÇÃO

O autor destaca que o movimento afro vive um momento que ele denomina de “densidade infinita”.
 
A identidade em construção revela mudanças dos paradigmas em relação às transformações que estão em curso na “comunidade negra”.
 
Assim, o autor parte do princípio que a existência do homem é vista como uma tentativa contínua de “instalar-se” nestas constantes transformações, de modo que estas experiências de vida tenham uma ordem significativa para que este processo possa acontecer na construção da personalidade do indivíduo negro.
 
Neste caso, com base em suas experiências pessoais que incluem, entre outros, sua cultura, origem, crenças e idéias sobre o meio e sobre si mesmo.
 
Sob esta perspectiva, o indivíduo consegue identificar os objetos de suas especificidades, bem como dos outros e contextualizá-las de forma tal a contribuir no contexto em que vive.
 
A base implícita na mensagem está nas relações interpessoais quando da busca da própria identidade. Pondera sobre a identidade não ser uma identidade estática, mas flutuante, sem que este mesmo indivíduo perca a essência quando do processo de transformação que esta acontecendo com ele.
 
Ressalta que no processo de transformação a experiência psicológica desempenha um papel primordial e permanente e que determinam as referências que o negro tem do mundo enquanto indivíduo: a sua identidade..
 
Assim, falar de identidade refere-se aos papéis sociais que o indivíduo negro desenvolve na sociedade em que está inserido, despertando, portanto, a sua noção de pertencimento.
 
Sob o espectro científico verifica a atuação deste indivíduo, não somente na questão pessoal, mas também, social e política.
 
Neste sentido, o autor explica que o desenvolvimento da identidade negra passa pela sua saúde psicológica enquanto membro de determinado grupo social, sem nenhuma idéia de superioridade ou inferioridade em relação aos demais indivíduos deste grupo.
 
A saúde da qual o autor se refere tem pressuposto num modelo de desenvolvimento composto por quatro estágios:
 
a)     Submissão ;b) impacto; c) militância e d) articulação.
 
No estágio da submissão o indivíduo negro se submete ás crenças e determinações do homem branco dominante de que ele é o errado. Já no de impacto ocorre uma percepção que modela o indivíduo ao dia-a-dia e primeiras experiências com família e origem. No estágio da militância inicia-se um processo de metamorfose, assim diz o autor, no qual o negro começa a demolir velhas estruturas e criar novas com base em suas matizes etno-raciais. E, por fim o estágio da articulação, com atitudes voltadas para a valorização das qualidades referentes à negritude, despertando efetiva noção de pertencimento.
 
Na conclusão assinala que o processo de construção e desenvolvimento da identidade negra é dinâmico, notadamente nas questões pessoais.
 
Também afirma que atualmente existe um terreno fértil a contribuir em sentido contrário para a tomada de consciência da identidade negra em face dos esteriótipos instituídos culturalmente.
 
E que, estes esteriótipos levam negras e negras a adotarem modelos com base em matizes culturais de índole branco-européia pela busca da noção de pertencimento.
 
No entanto, alerta, com base em exemplo, que esta transformação da identidade afro descendente passa pelo quarto estágio: o da articulação para tomada de consciência.



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