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O BOI E A PULGA - fábulas
(ESOPO)

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Pergunta ao Boi uma minúscula Pulga assentada em seu pêlo: "Por que serves ao Homem, se és tão forte e bravo? Eu sou muito menor e o pico e tiro seu sangue à vontade!" Responde ele: "É que sou grato à raça humana que cuida de mim, com amor extraordinário. Eles até me acariciam na cabeça e coçam meus lombos!" Assustada, ela exclama: "Ai de mim! Se os homens fizerem isso comigo, me esmagam com suas unhas!" Moral? Não vejo lógica nenhuma naquilo que dizem ser a aplicação para esta estória de Esopo. Afirmam que nossas bravatas se desfazem frente a raciocínios simples. REVISÃO – O fabulista arma um diálogo em que o Boi é desafiado a explicar se sabe a força que tem a mais do que seu dono. Ele explica que na verdade ele colabora porque existe o amor entre os seres. Por fim a Pulga compara o que sucede ao Boi com os carinhos dos homens com o que lhe sucederia se fossem fazer os mesmos “carinhos” para ela. Em nenhum momento se fala em comparar o bom serviço do Boi que provoca em retorno o carinho dos homens, com o mau serviço da Pulga sugando o sangue dos homens e que resultaria em reação defensiva dos mesmos. Acho bom lembrar que Alguém que não aceita bravatas e apresenta raciocínios simples explicou que o Paraíso se traduz em “amar ao próximo como a si mesmo”. As Sombras sorrateiramente querem confrontar o Boi e a Pulga apresentando o Boi como escravo e a Pulga como livre... É bem diferente cooperar de servir confrontados com ser livre e sugar. Servir é verbo que as Sombras esticam para "ser escravo" e a tal liberdade de ação esticam para "escravizar".



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