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Fisiologia aplicada à Psicologia
(Célia Martins Cortez; Dilson Silva)

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Alguns núcleos da formação reticular têm a função de controlar a atividade consciente, o ciclo do sono-vigília, eses núcleos encontram-se no tronco encefálico, estrutura que reúne quantidade significativa de funções básicas. A formação reticular é o conjunto de fibras brancas que, ultrapassa os limites do tronco encefálico e se estendem desde os níveis mais altos da medula cervical até a base do diencéfalo. Além de ser uma estrutura muito antiga e se conectar com várias regiões do Sistema Nervoso Central (SNC), há na FR dois tipos de neurônios com funções distintas: magnocelulares ou gigantocelulares e os parvocelulares.
Os neurônios magnocelulares apresentam corpos de grandes dimensões e axônios longos, fazendo a integração entre os níveis segmentares e supra-segmentares nos dois sentidos. Os parvocelulares apresentam corpos pequenos, cujos denritos e axônios são curtos e altamente ramificados. Há dois tipos de formação reticular: a ascendente e descendente. A FR ascendente é responsável pela ativação difusa do córtex cerebral e de estruturas subcorticais encarregadas da reação de despertar. A descendente, é formada por um centro pontino e bulbonar, o pontino funciona como um centro ativador da atividade motora reflexa e o bulbar como centro inibitório. Esses dois elementos regulam o tônus muscular, exercendo importante papel no controle da função motora antigravitacional envolvido com a postura bípede e locomoção.
O Sstema Reticular Ativador ascendente é o conjunto formado por todas as áreas reticulares e respectivas fibras envolvidas na ativação do córtex cerebral, contém duas importantes áreas: a mesencefálica e a talâmica, responsáveis pelos graus de consciência e atenção. A estimulação da FR mesencefálica pode acordar instantaneamente um animal e produzir a ativação generalizada do córtex e outras áreas, enquanto que lesões na FR mesencefálica levam ao coma. A FR talâmica possui duas funções: repasse da maior parte dos sinais facilitadores difusos procedentes do mesencéfalo a todas as partes do córtex, ou seja, ativação generalizada; e também, a talâmica gera sinais para ativação de áreas específicas do córtex e promoção do fenômeno de atenção.
Tanto os estímulos sensoriais diretos quanto corticais podem ativar o SRA e manter ou alterar o estado de sono e vigília. No trajeto pelo tronco encefálico, os feixes ascendentes enviam ramificações colaterais que fazem sinapses nos núcleos da FR, essas informações sensitivas que vêm diretamente dos receptores influenciam o estado de consciência. Há também outros estímulos mais potentes na reação de despertar como os dolorosos e proprioceptivos somáticos 
A ativação cortical do SRA se deve às fibras que descem do córtex para a FR. Devido a essa ativação voluntária, é possível manter-se em vígilia a noite toda. O propósito de se manter acordado dá origem a sinais corticais ativadores, que são enviados à FRM e, por feedback, ativam o próprio córtex, gerando tônus cortical para a vigília e a capacidade do desempenho a ser utilizado durante a noite. É bem verdade, que essa atividade motora necessita de um elevado grau de vigília e há um grande contigente de fibras que partem do córtex motor para a FR e daí para os centros motores da medula.



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