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Fisiologia aplicada à Psicologia
(Célia Martins Cortez; Dilson Silva)

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As Epilepsias são descargas neuronais excessivas e anormais, envolvendo alterações biológicas, sintomas de crise, conseqüências somáticas, psicofisiológicas e ambientais. Essas crises podem ser: convulsivas, sensitivas, cognitivas ou emocionais. Podem ser também casuais ou com intervalos de tempo com fatores desencadeantes ou ocasionais ou sensoriais, crises muito frequentes podem gerar dano no hipocampo.
 Há a epilepsia sintomática é aquela cuja a causa é conhecida. A essencial, que não tem uma causa, apresenta alterações no Eletroencefalograma e alterações neuroquímicas como diminuição de GABA e aumento de glutanato. E a criptogênica que não é considerada resultante de um baixo limiar para crise.
 O mecanismo da crise focal é um ponto de lesão em que há distribuição concêntrica de células hiperexcitáveis com poucas terminações dendríticas, rodeadas por um muro inibitório, existindo também a presença da aura. Há o mecanismo da crise generalizada em que há um centro encefalicoepiléptico, um circuito rítmico recrutante ou reverberativo de Gastaut, sendo que o circuito recrutante prevalece no distúrbio. 
 
 As crises parciais ou focais caracterizam-se em simples (manifestação isolada, comumente do tipo motor e sem alteração da consciência, há a presença de sinais motores, somatossensoriais, autonômicos ou psíquicos), complexas (incapacidade de resposta a estímulos externos, automotismo -->alterações autonômicas, psíquicas e motoras)
 As alterações autonômicas são dilatação pupilar, palidez, sudorese e sensações viscerais. As psíquicas são afetivas, alucinações e ilusões de sentidos, sintomas dimnésticos como deja vu ou jamais vu. As motoras podem ser motor simples ou automotismo psicomotor (atividades motoras complexas de boa coordenação motora como discursar, caminhar) e o indivíduo predisposto a influências externas.
 A epilepsia do lobo temporal envolve componente genético, lesões nas estruturas límbicas na região medial do lobo temporal, esclerose no hipocampo, ocorrência de auras e com manifestações viscerais (tipos de crise: amígdalo-hipocampais de alteração de consciência de natureza qualitativa e temporais-laterais cujas alucinações podem evoluir para a porção medial e depois para as outras áreas)
 A crise generalizada tônico clônica ou grande mal tem as seguintes fases de perda de consciência, fase tônica generalizada (hiperextensão tônica e apnéia), clônica generalizada (cresce a atividade do circuito rítmico inibidor e ocorrem abalos musculares clônicos) e fase vegetativa (salivação, midríase, ejaculação...)
Outros tipos de crise generalizadas são as tônicas (ocorrência súbita de uma postura rígida dos membros ou tronco), mioclônicas (contrações musculares súbitas, isoladas ou repetitivas que envolvem uma parte ou todo o corpo), atônicas (breves perda de consciência e tônus corporal), espasmos infantis (vários tipos de contrações sincrônicas breves do pescoço, tronco e braços, EEG se caracteriza como uma atividade de fundo muito desorganizada, ondas lentas de alta voltagem e surtos de supressão)
O estado de mal epiléptico se caracteriza por crises repetitivas ou prolongadas sem período de recuperação, quando envolve crises tônico clônicas, pode representar risco de vida. O estado de mal epiléptico quando envolve crises parciais complexas, produz quadros que podem ser confundidos com surtos psicóticos
O exame de liquor pode verificar a presença de cistose parasitária. A cistose, quando crescida, pode causar crises epilépticas por compressão de estruturas cerebrais
O tratamento pode ser etiológico ou sintomático, quando é indicado na epilepsia essencial e se baseia na administração medicamentosa profilática para inibir as crises. Pode se aplicar antiepilípticos ou anticonvulsionantes (fenosbabital,carbamazepina,difenildantoína e ácido valpróico), fazer uma cirurgia de epilepsia em casos de ser em uma área circunscrita do cérebro (lobectomia --> ressecção de um lobo, amígdalo-hipocampectomia temporal --> ressecção seletiva da tonsila, hipocampo, giro parahipocampal e unco) e tratamentos coadjuvantes para situações em que a pessoa desenvolve quadros de depressão ou psicose



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