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Profissionalização E IDENTIDADE DOCENTE
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O presente trabalho, consiste num estudo teórico sobre as questões atuais, que se envolvem no processo de formação docente, com ênfase à identidade do pedagogo abordada pelos autores:Cordeiro (2007) em sua obra: “Os professores: Identidade e Formação Profissional; Regina de Fátima (2000) e seu texto: “Sobre alguns caminhos trilhados e mares navegados, hoje, sou professora” e Veiga (2006) com o tema: Docência: Formação e Identidade Profissional e Inovações Didáticas”.
   Fazendo uma abordagem das idéias gerais presentes em cada texto, podemos fazer uma analogia entre tais abordagens, visto que, os autores citados discutem, em linhas gerais, de questões envolvidas no processo de profissionalização e construção da identidade docente.
   Podemos inicialmente destacar a concepção de Veiga (2006, p. 468), quando salienta que, “A profissão é uma palavra de construção social. É uma realidade dinâmica e contingente, calcada em ações coletivas. É produzida pelas ações de atores sociais, no caso, os docentes”. Neste sentido, observamos a necessidade de um olhar mais abrangente sobre a profissão docente, que envolve tanto a sua identidade como o lidar com  as novas demandas sociais e educacionais.
   Diante desta discussão sobre a profissão docente, podemos identificar alguns elementos que, segundo a professora Regina de Fátima (2000, p. 28), representam “fios que se entrelaçam na construção da identidade docente”. É interessante perceber, através de sua fala, os principais motivos que a conduziram à profissão, dentre eles a falta de opção e o antigo sonho de sua mãe de ser educadora. Nota-se que tal situação é também compartilhada por muitas outras professoras, isto está explícito nos próprios depoimentos das professoras citadas no texto.
    Não é raro ouvirmos depoimentos desta natureza. Geralmente a falta de opção conduz o estudante aos centros de formação de professores, este, muitas das vezes se sente constrangidos ao lidar com os devidos problemas pré-existentes na realidade brasileira em termos de educação.
   É importante considerar que as inter-relações estabelecidas entre os estudantes na própria Universidade, conduzem os mesmo a uma troca de experiencias que vão dia após dia subsidiando os futuros educadores, quanto aos assuntos pedagógicos. Segundo Regina de Fátima (2000, p. 32), “(...) os cursos de formação deveriam ser considerados lócus privilegiados na construção da identidade docente”.
   Neste sentido, os professores passar a reconhecer a necessidade de um olhar mais abrangente sobre as experiencias vivenciais dos alunos, sendo habilitados a trabalhar tais informações para que haja de fato uma educação democrática e participativa, onde a comunidade escolar possa participar ativamente das atividades trabalhadas na escola.    
    Através desta discussão, percebemos a grande importância da mediação do professor para a formação de sujeitos pensantes, possuidores de uma visão global, tanto no que diz respeito a conceitos (informações sobre determinado assunto ou teorias: científicas, históricas, geográficas, literárias, e etc), como também, a habilidades ( leitura, escrita, interpretação e etc ), atitudes ( ação do sujeito na sociedade ), e por fim, a valores ( éticos, sociais, culturais e etc ).
   Torna-se necessário na pratica docente, o uso de estratégias  que auxiliem na compreensão dos conteúdos, na intenção de se dá uma maior relevância aos assuntos necessários para o desenvolvimento pessoal de cada aluno. Na maioria das vezes, os conteúdos utilizados através do currículo oficial da escola, abordam questões bastante contraditórias com as condições de aprendizagem dos alunos e suas realidades de vida. Nessa perspectiva, a intervenção do educador facilitará a assimilação em torno da complexidade das informações teóricas envolvidas nas disciplinas.
   A troca de experiências, tanto entre professores nos cursos de formação como no contexto da sala de aula entre alunos de ensino básico, por exemplo, promove um reconhecimento interdisciplinar entre professores e alunos, já que, segundo Cordeiro (2007, p. 62), “É mediante esses saberes da experiência que os docentes passam a julgar e orientar as suas relações com os outros professores e com os alunos, as obrigações e normas do seu trabalho e a sua compreensão mais ampla da escola e do seu papel”.
   O autor destaca ainda que são esses saberes da experiência que acabam servido como funcionamento da constituição da identidade profissional dos professores. Para atuar de forma democrática, o profissional da educação deve ir além das teorias trabalhadas ao longo de sua formação Deve reconhecer que a compreensão sobre determinado conteúdo, requer, acima de tudo, a contextualização dos objetos de conhecimento e suas ligações com a prática humana.
   Portanto, cabe a nós,  refletirmos sobre a realidade que envolve a profissão docente nos dias atuais. Através deste estudo, percebemos uma certa coincidência em torno das concepções dos autores mencionados, cujos argumentos, contribuem em larga escala para a reorganização do trabalho pedagógico contemporâneo.
 
    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
 
CORDEIRO, Jaime.didática – São Paulo: Contexto, 2007.         
 
JESUS, Regina de Fátima de. Sobre alguns caminhos trilhados e mares navegados...Hoje, sou professora. In. Como me fiz professora. Geni A. N. Vanconcelos (org.). Rio de Janeiro: DP&A, 2000. 
 
  VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Docência: Formação, Identidade Profissional e Inovação Didática. In: Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Recife PE 2006.                               



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