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Mercantilismo O mercantilismo foi um sistema comercial estabelecido na idade moderna, que envolvia várias práticas e teorias comerciais. No mercantilismo é possível observar que a aliança entre o Rei e a burguesia, que teve início com o absolutismo, ainda existe, pois assim como no início, a burguesia e o estado tem um elo entre seus interesses. Foi uma fase muito importante para o posterior estabelecimento do capitalismo, por estar voltada para a acumulação de capital, capital esse que mais tarde serviria ao capitalismo. Para que fosse possível a acumulação de riquezas foi necessária uma grande transformação em todo o modelo econômico e social, que antes do mercantilismo era o feudalismo. Entre essas mudanças estão: a apropriação da produção artesanal , o trabalho assalariado e a formação de um mercado mundial. Esse novo sistema gerou uma grande disputa comercial entre as nações, que buscavam obter lucros e fortalecer suas economias, criando a teoria de que uma nação economicamente forte teria de exportar mais e importar menos. Para exportar mais do que importar é preciso uma economia dinâmica, que poça atender a todas as necessidades da nação, caso contrário precisaria importar, o que criaria uma situação de dependência econômica com outros estados. Com toda a concorrência comercial, os estados implantaram algumas medidas, dentre elas, taxas alfandegárias pesadas para outros estados, visando dificultar a entrada de produtos estrangeiros em seus territórios. Por outro lado implantavam medidas que facilitavam a entrada de seus produtos em outros estados. Outra tese do mercantilismo era a acumulação de metais preciosos, assim procuravam acumular o máximo de metais possíveis e da mesma forma evitavam perder moedas na sua economia. O mercantilismo exigia um estado intervencionista capaz de atender a demanda de sua própria economia e da economia de outros estados.
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