O Centro da Via Láctea
(Galileu; ?Mega Arquivo)
O Centro da Via Láctea
O filósofo grego Demócrito já aventara a hipótese de que a Via Láctea era formada por milhões de estrelas que pareciam muito próximas umas das outras para serem percebidas pelo olho, mas somente no século 20 é que ficou constatada a distribuição tridimensional dessas estrelas e a Via Láctea passou a ser vista apenas como uma entre as milhões de galáxias existentes no universo. Em 1926, o astrônomo americano Edwin Hubble (1889-1953) propôs a classificação de galáxias que até hoje é a mais aceita. Abrange as chamadas galáxias regulares, que representam quase 98% do total das conhecidas. As diversas partes do disco giram a velocidades diferentes. O Sol, que dista 30 mil anos luz do centro, leva 250 milhões de anos para completar uma revolução. Antes da década de 1960, os astrônomos nada sabiam sobre o centro da galáxia, salvo que, pela lógica da geometria, esse centro deveria existir. Mas com o progresso técnico da radioastronomia, hoje podem determinar a posição do centro da Via Láctea no céu, com uma precisão de 3 milésimos de grau, o que equivale a acertar na mosca de um alvo situado a cerca de 3,2 km de distância. Mencionada já no ano de 964 pelo astrônomo árabe As Sufi e redescoberta em 1612 pelo alemão Simon Marius, a galáxia de Andrômeda é uma das poucas visíveis a olho nu. Parecendo uma mancha leitosa, fica a 2 milhões de anos luz da Terra. Em 1983, o Iras, satélite infravermelho, mapeou pela 1ª vez o céu. Particularmente decepcionante é a dificuldade de determinar com precisão a origem dos raios gama. Até meados da década de 1980, sabia-se apenas que seu ponto de origem situava-se numa faixa de 4° a partir do centro galático.
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