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Geografia-pequena história crítica
(MORAIS; Antonio Carlos Robert)

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A Geografia quando surgiu teve por base a corrente positivista que, segundo Morais, a manifestação inicial dessa filiação positivista está na redução de todo o trabalho cientifico ao domínio da aparência dos fenômenos. Assim, continua o autor: “para o positivismo, os estudos devem restringir-se aos aspectos do visível, do real, mensuráveis, palpáveis”.
Outro aspecto da Geografia na concepção positivista é a predominância de uma única maneira de interpretar os elementos da natureza.
A sistematização efetiva do conhecimento geográfico se dá no inicio do séc. XIX, apresentando os seguintes pressupostos: conhecer a extenção real do planeta; dominar informações sobre os variados lugares da Terra e sua diversidade.
O terceiro pressuposto referia-se aos domínios das técnicas cartográficas, assim, conforme coloca Morais, a representação gráfica de modo padronizado e preciso, era requisito de reflexão geográfica, bem como, uma necessidade de comércio que estava em expansão.
O último diz respeito às idéias concebidas filosoficamente e cientificamente; criadas à conveniência da classe política e capitalista.
A apresentação de uma Geografia sistematizada se deu inicialmente com Alexandre Von Humboldt e Karl Ritter.
Humboldt concebia a Geografia como ponte terrestre das ciências com os cosmos, uma espécie de síntese dos conhecimentos relativos à Terra. Ritter contradiz à Humboldt, pois acreditava que a ciência era uma forma de relação entre o homem e o “criador”.
Contudo, os dois autores escrevem sobre conhecimentos geográficos pautados numa visão da Geografia Tradicional.
Uma evolução na sistematização desta área de estudo ocorre com Friedrich Ratzel. Segundo este, o progresso significaria um maior uso dos recursos do meio. Ex.: a perda de território seria a maior prova de decadência de uma sociedade, o progresso entretato, implicaria a necessidade de aumentar o território; conquistar novas áreas.
Mas outro teórico, Paul Vidal de la Blache se opõe à teoria de Raztel, condenando a relação entre o pensamento geográfico e a defesa dos interesses políticos imediatos.Defendia que o homem é influência do meio, porém, atua e modificar o espaço geográfico. Discute a relação homem-natureza e não a relação entre os homens. Também estuda a alterarão que o meio sofre em decorrência da atuação do homem e que está constantemente modificando-o.
Mais estudiosos como o Geógrafo Alfred Hettner estuda a diferença da surpefície terrestre e Humboldt estudas suas inter-relações; argumentando que fenômenos variam de lugar a lugar.
Apesar de a Geografia tradicional ter sido alvo de intensas criticas, contudo, ela foi a pioneira na elaboração de material para futuros estudos e pesquisas.
Surge, assim, a Geografia Renovada que busca novos caminhos, novas linguagens e propostas.As certezas absolutas caíram por chão. Agora esta nova concepção de Geografia traz no seu bojo a diversidade de métodos de interpretação. E se subdivide em Geografia Pragmática e Geografia critica.
A Geografia Pragmática restringe apenas a insuficiência da análise tradicional - permanece num nível mais formal. Neste aspecto tanto a geografia tradicional, quanto a renovada apresentam as mesmas características.
Conforme Morais, essa atualização do discurso burguês a respeito do espaço, que se poderia chamar de renovação conservadora da Geografia, corre a passagem dessa disciplina do positivismo para o neopositivismo. Do lado direto do trabalho de campo, o estudo filtrado pela parafernália da cibernética [...]. 0 Da submissão total as procedimentos indutivo para o raciocínio dedutivo. Esta nova concepção de Geografia surge com o mesmo proposto da concepção da Geografia Tradicional - defender os interesses das classes que estão no poder.
Entretanto, é na Geografia crítica que ocorre uma mudança com concepções de interesses.Os atores sociais também sãos outros. A Geografia Crítica incide nos compromissos sociais e aponta agora para propostas de renovação efetivamente.
O propósito de estudar este livro muito me acrescentou como futura Geográfa.
Dentre as concepções Geográficas existentes; a Geografia Crítica é a defende com mais veemência os direitos do povo e que, se opondo à injustiça apresenta a necessidade da conscientização e politização das pessoas para fazer valer os seus direitos enquanto cidadãos.



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