Mito DE ELÊUSIS E O LEITE DERRAMADO - mitos e fábulas
(ESOPO)
Desafiado por Xanto, seu amo, Esopo teve que fazer algum comentário sobre a expressão vulgar "Não se Lamente sobre o Leite Derramado". Segundo alguns comentadores, ele teria feito uma pequena irreverência, que vamos contar em outra versão à parte. O chiste com os deuses lhe teria valido uma recriminação do filósofo e amo e La Fontaine que fez a tradução da Biografia, a teria suprimido, ou já os gregos não a contavam. Chegou a nós como apócrifa, com todas as características do Anão filósofo, assim: Diz Esopo em resposta a Xanto que há diversas razões para "Não se Lamentar sobre o Leite Derramado". Esse choro não vai recuperar o Leite; pode fazer maior sujeira ao misturar as lágrimas na lama de Leite; e finalmente pense que haveria coisas mais valiosas que poderiam ter sido derramadas em vez do leite. Instado a explicar mais, concluiu: "Pense, meu senhor, se tivesse sido derramado o vinho sagrado de Bacco, especialmente preparado para os iniciados aos mitos de Elêusis subirem seus espíritos aos Reinos Perfeitos de Capella, de onde viemos... A perda teria sido muito maior!" REVISÃO - A fábula contada na sua origem sumeriana diz que um menino vem com o cântaro de barro contendo o Leite que usariam durante o dia. Tropeça, quebrando o cântaro e o Leite se espalha. Chega chorando em casa e ainda leva uns tapas como culpado por não prestar atenção às pedras do caminho. Os Mestres explicam que esse tipo de evento maléfico é trevoso e merece que os envolvidos percebam a trama - O Leite já é um roubo sobre os animais. A distração, o vaso de barro, a pedra no caminho, o medo e o castigo, são todas aproveitadas pelas Sombras para fazer sofrer e provocar agressões e lamentações. O choro, o castigo, as mágoas que ficam se destinam a aviltar os envolvidos. Diz o grande Mestre: Vigiai e orai! Conhecereis a Verdade que vos permitirá melhor vigilância, menos conflitos, ficando livres das artimanhas das Trevas que mandam neste mundo.
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