Não CHORE SOBRE LEITE DERRAMADO - mitos e fábulas
(ESOPO)
Há duas versões sobre Esopo mexendo com o Mito de Elêusis e o deus Bacco ao comentar esse dito popular. Xanto nesta segunda versão, teria desafiado seu servo Esopo diante de hóspedes a dar alguma razão para o dito “não chore sobre o leite derramado” e este justificou: “Além de aumentar a sujeira com as lágrimas, estaria perdendo precioso tempo de fazer a limpeza e ir buscar outro cântaro da preciosa dádiva das Cabras. E ainda, pense que maior prejuízo seria se tivesse derramado a bebida sagrada dos Rituais de Bacco”. Dizem que a maior confusão sobreveio porque um dos hóspedes era adepto dos Rituais de Elêusis e protestou: “Que irreverência! Dizes como se o deus de Elêusis fosse uma Cabra de Leite!” Rápido Esopo pede contrito: “Peço mil perdões a todos se mal me expressei e isso permitiu a nosso hóspede fazer tal chiste que jamais eu poderia pensar!” Xanto mandou que Esopo saísse da sala, para evitar novos revides. REVISÃO – Este tipo de incidente parece muito comum na vida de Esopo e Xanto passou a ter mais cuidado com o que pedia ao servo para fazer comentários perante terceiros. Dizem que, após a saída dos hóspedes, ainda foi lá dentro repreender Esopo pelo incidente e este ainda replicou: “Isto sim, é que é chorar sobre o Leite derramado, meu Amo! Não basta o inconveniente do hóspede? Ali, todo o Leite desta parábola já estava perdido, juntamente com o vinho de Bacco, senhor!” Vocês conhecem o mito de Bacco grego, Dionísio em Roma, que era representado com chifres e patas de Cabra e barba de Bode, significando ancestrais segredos de termos sido mandados à Terra como castigo por erros cometidos em nosso mundo anterior, na Constelação do Cocheiro. Os festivais báquicos ou de Elêusis eram processos para elevar a consciência em busca dos conhecimentos perdidos. A bebida dos rituais era mosto de uvas mais fermentado e depurado que o vinho comum, isto é, quase aguardente.
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