Cultura em colete-de-forças
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Podemos certamente dizer que nós somos a cultura, e que a cultura somos todos nós. Então, quando dizem “cultura em colete-de-forças”, não estão só a falar de uma cultura completamente oprimida sem qualquer esperança de vida, estão também a falar de um modo de vida insuportável para qualquer ser humano, pois se a arte/cultura não é nada mais nem nada menos que as reflexões do homem sobre a vida, e se a vida somos nós que vivemos, então como podemos nós viver num colete-de-forças, censurados?! Não vivemos e se permitimos que isso aconteça, então como dizia Fernando Pessoa na Mensagem, somos meros animais sem loucura e garra suficientes para lutar pela liberdade de viver, reflectir, expressar de criar. Deste modo percebemos que apesar de todas as conveniências da censura, referidas no texto, é de longe o melhor para todo um povo. Na imagem está o melhor exemplo, que poderia dar, do que a humanidade deve fazer quando a liberdade lhe é censurada. Vemos, então o povo unido com apenas um intuito, o de libertar a cultura de todo um sistema muito enraizado e repressivo, retomando o gosto de viver em liberdade.
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