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Aventura Na Ilha
(Enid Blyton)

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Escritora inglesa para crianças, nasce nos finais do século XIX e escreve sobretudo entre as décadas de 20 e 50Os meados do século XX são marcados pelo conservadorismo burguês e, em Inglaterra, as marcas de duas guerras reflectem-se na actividade criadora, de que não é excepção Enid Blyton. Em todo o caso, esta brilhante escritora, sabia perfeitamente captar a atenção dos jovens com uma escrita absorvente, indo ao encontro dos seus interesses e sonhos. O adulto só surge como elemento de correcção moral, ou seja, para castigar os maus e recompensar o grupo de jovens que os conseguiram desmascar. Nas histórias de Blyton, o adulto está distante mas presente para quando for necessário actuar.
Em Aventura na Ilha, dois rapazes e duas raparigas, mais uma hilariante catatua capaz de imitar todo o tipo de sons e ruídos, vão passar as férias numa casa antiga, acastelada, onde vivem os tios de duas das crianças, uma tia atarefada com a lida da casa e com a falta de dinheiro e um tio investigador, passando o tempo na sua biblioteca e ignorando tudo à sua volta. O cenário deste livro é paradigmático do universo de Enid Blyton, uma casa nos penhascos sobranceira ao mar, isolamento em relação à cidade, pássaros, grutas secretas, ilhas escondidas nas brumas, contrabandistas e montes de aventuras e peripécias. O jovem que o lê sente-se transportado para a beleza selvagem do local e sente com força a natureza e os seus elementos: o vento nas janelas velhas da casa, os pássaros marinhos gritando à volta da praia, o mar de encontro aos penhascos. Nem sequer falta um velho mapa de um caminho escondido que os quatro jovens terão que interpretar para que tudo acabe bem. Em mais nenhum livro de Blyton a oposição natureza e elemento artificial - a cidade - é tão bem conseguida, remetendo para esta a monotonia e a repetição e deixando ao elemento natural o espaço próprio da aventura, do inesperado e da própria beleza. Entre subterrãneos e passagens secretas, os quatro heróis vão desmascarando os seus inimigos, com o apoio de um adulto que surge na medida em que ele próprio é um aventureiro, uma eterna criança. História fabulosa que não hesitaria em colocar ao nível dos grandes clássicos juvenis. A ler. Repetidamente.



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