Mega Memória-Ameaça de apagão virou notícia
(Veja; ?Mega Arquivo)
Mega Memória-Ameaça de apagão virou notícia
Sem combustível, a Usina Furnas, responsável por 17% da produção nacional de energia fraquejava, trabalhando com 1/3 de sua capacidade. Foi criada de um decreto em 1957 pelo então presidente Juscelino, para superar a crise energética que ameaçava deixar em colapso SP, RJ e MG, mas 4 décadas depois, apagões e racionamento eram temas constantes de noticiários nacionais em todo o Brasil. Os divisores de água das bacias dos rios S. Francisco, Tocantins, Grande, Parnaíba e Paraná, concentram 61% das águas que movem as turbinas das usinas geradoras que abastecem de energia a maior parte do país e estavam ameaçados pela estiagem. O governo tinha poucas armas disponíveis, mas felizmente novos blecautes não ocorreram. As 16 usinas termelétricas e as 2 nucleares operaram com carga total. Foram desengavetados os planos do término da Usina Nuclear Angra 3. O custo da empreitada é de 3 bilhões de reais. O relatório do governo FHC na época elegeu S. Pedro como bode expiatório da crise do setor energético, mas o fato é que o sistema era dependente 80% da geração de usinas hidroelétricas e estava a mercê do regime de chuvas. Falta de planejamento do governo e erros acumulados há no mínimo 15 anos. As décadas de 80 e 90 foram marcadas pela disparidade entre o aumento de oferta de energia e o crescimento de consumo e calcula-se que a produção de energia tenha que dobrar. O gás natural comprado da Bolívia para alimentar as termoelétricas era caro a princípio porque era cotado em dólar, assim como pelo menos 70% dos equipamentos da usina, mas o preço caiu junto com o dólar.
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