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A CONSTRUÇÃO DE UMA POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CRECHES
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A história da formação de docentes para a Educação Infantil é bastante recente, pois não se havia uma preocupação com esse nível de ensino e, conseqüentemente, muito menos, com a qualificação de seus professores.
Em diferentes momentos da história do nosso país e por diferentes razões o trabalho das pessoas que atendem à criança pequena no Brasil sempre foi identificado com uma ação assistencialista, pois tratava-se somente do cuidado, nada mais. Era necessário que alguém “olhasse, trocasse, alimentasse as crianças” e compensasse a ausência da família.
O grande desafio de hoje, é o de preparar esse profissional da educação visando uma formação qualificada que coloque em foco a discussão sobre as expectativas de desempenho do professor da Educação Infantil. É preciso reivindicar a profissionalização dessa categoria também enquanto um direito: não apenas o direito da criança em ter um melhor atendimento, mas também o do educador em ter acesso aos bens educacionais e culturais da nossa sociedade. Existe, portanto, uma distância entre a realidade dos profissionais da educação infantil, pautadas no descaso e na negligência por parte de políticas públicas. Sem formação, esses profissionais, alheios às imposições de regras e normas, construíram no dia-a-dia um saber-fazer carregado das experiências e contradições inerentes às práticas sociais.
A formação do professor de educação infantil não se resolve com a simples aquisição de um grau acadêmico, mas deve levar em conta que a realidade da educação exige um profissional capaz de estimular a construção e apropriação de conhecimentos, que seja compromissado com o trabalho sócio educacional e que esteja preparado para refletir criticamente sobre a realidade que o cerca. Deve-se ter em mente que a simples formação oficial não pode e nem deve ser vista como a única exigência para se tornar professor de creche ou pré-escola. Sabemos que muitas vezes a prática nos ensina mais que a teoria.
Podemos relacionar alguns pontos essenciais para trabalhar na Educação Infantil:
Ø  Pesquisadores com pensamento crítico;
Ø  Colaboradores no processo de formação de significados, identidades e valores;
Ø  Possibilitadores de ações criativas, inclusive de suas próprias;
Ø  Profissionais curiosos, atentos, comprometidos e democráticos.
Uma formação de qualidade não é apenas dominar o conteúdo que será ensinado, mas saber a melhor maneira de passar esse conteúdo. É importante que a formação dos professores não tenha se limitado a dados e disciplinas teóricas. Antes de tudo, ele deve ter aprendido na faculdade tanto os conteúdos quanto a maneira de ensinar, ou seja, a formação pedagógica (os conteúdos da docência).  Além da formação, o determinante é a atitude diante dos alunos.  O professor tem que saber conduzir a curiosidade dos alunos.
O reconhecimento da profissão quanto à remuneração, à carga horária de trabalho condizente com o título, o plano de carreira, garantia dos demais direitos trabalhistas como férias e aposentadoria, entre outros.
Que o professor amplie e diversifique seu papel, abrangendo o educar e o cuidar, responsabilizando-se pela criança de forma integral, pelas suas necessidades e sua educação.
            A observação do educador é fundamental para perceber as fases e as rápidas mudanças no desenvolvimento das crianças e daí ter claro os desafios a serem propostos em cada momento.
É importante conhecer as características de cada faixa etária, saber sobre o que conhecem e o que sabem fazer, não só no que diz respeito à cognição, mas também ao afetivo, relacional. Assim é necessário observar em cada criança questões do tipo: como ela lida com as dificuldades, desafios, frustrações, como manifesta seus desejos, como age para conseguir o que quer, que condições e que capacidade tem de se perceber, perceber o outro, de compartilhar, disputar e competir, considerando as diferenças de cada idade.
Observar, registrar, refletir são instrumentos importantes para avaliar e planejar. Não se trata de observar para rotular. Pelo contrário, é para melhor perceber, para ver detalhes, avanços, constância de atitudes, permanências de dificuldades e, principalmente, mudanças. Tudo isso, para pensar na forma e momentos adequados para a intervenção do educador, para planejar conteúdos a serem trabalhados e os desafios a serem propostos, para desenvolver na criança atitudes e procedimentos. Enfim, serve para o educador refletir, buscar alternativas para as questões a partir da prática e, assim, avaliar constantemente suas ações e também aprender. 



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