Actividades de Tempos Livres
(McHale; S.; M.; Crouter; A.; C. & Tucker; C.; J.)
Trata-se de um estudo longitudinal de médio prazo (3 anos). Os autores entrevistaram 198 famílias no primeiro e terceiro anos do estudo. Os resultados obtidos permitem identificar um padrão que associa a classe social das famílias às actividades de tempos livres praticadas pelos filhos. As famílias de classes sociais mais elevadas tendem a privilegiar a ocupação de tempos livres dos filhos em instituições de apoio social (clubes desportivos, clubes de teatro, etc.). As famílias de classes sociais mais baixas tendem a deixar que sejam os filhos a escolher que actividades realizam nos seus tempos livres. As actividades ao ar livre não supervisionadas acabam por ser a ocupação mais frequente. Os autores associam positivamente as crianças que passavam os seus tempos livres em actividades escolhidas por si, nomeadamente sem supervisionamento de adultos, a problemas de comportamento. Os autores apontam o facto de as crianças passarem os seus tempos livres em ambientes não estruturados, como predictor de problemas de comportamento e desajustamento na adolescência.
Para uma análise aprofundada:
McHale, S., M., Crouter, A., C. & Tucker, C., J. (2001). Free-time activities in middle childhood: links with adjustment in early adolescence. Child Development, 72 (6), 1764-1778. Acedido a 19 de Setembro de 2008, de: http://www.fmh.utl.pt/Cmotricidade/dm/textoscn/ojogoetempolivre.pdf.
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