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A Psicoterapia Centrada na Pessoa
(Anais Psicológicos)

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As posições de Carl Rogers reflectem o desenvolvimento e progressão humanos como o resultado da interacção humana.
Com base nestas interacções humanas o autor definiu um modelo de terapia centrado na pessoa. Temos de novo o reflexo da sua visão humanista do ser humano. Ao definir um novo modelo terapêutico o autor pretendia enfatizar o papel do terapeuta enquanto mero facilitador do processo de mudança da própria pessoa. Ou seja, da mesma forma que Rogers defendia que o homem está no centro da sua existência, apenas o homem poderia ajudar-se, pelo que o terapeuta é apenas um facilitador desta mudança. As respostas que o paciente procura no terapeuta encontram-se no próprio paciente. Ao terapeuta, resta ajudar o paciente na sua procura pessoal.
Esta perspectiva contrasta com uma perspectiva clássica de terapia na medida em que move o foco de ajuda e libertação do paciente do terapeuta para o próprio paciente.
Esta perspectiva de Rogers implica que o terapeuta assuma uma postura de libertação face ao paciente. Assim, na tentativa de ajudar o paciente a aceitar-se, o terapeuta é importante na medida em que aceitar o paciente e for genúino. Para Rogers a base das relações humanas é a congruência, Rogers (1961). Por outras palavras, o terapeuta será um verdadeiro terapeuta na medide em que for verdadeiro para consigo e para com o paciente.
O modelo de psicoterapia de Rogers visa unicamente ajudar o indivíduo a tomar consciência de todo o seu ser, pois assim que o ser humano estiver consciente da sua plenitute, então encontrará as respostas que procura. A psicoterapia consiste então num processo de ajuda que levará o indivíduo da incongruência à congruência e permitirá que este esteja consciente de tudo o que se passa no organismo. O indivíduo será então capaz de ter percepções mais realistas, não só no que respeita ao mundo, como no que respeita a si próprio. Em consequência, o indivíduo está em condições de valorizar-se como fonte de experiência e de aprendizagem, sentindo-se mais competente e mais capaz, Rogers, (1961).

Para uma análise aprofundada.
Feldman, R.S., (2001). Compreender a Psicologia. MacGraw Hill.
Rogers, C. (1961). Tornar-se Pessoa. Lisboa: Moraes Editores.



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