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Guerreiros do Céu
(Dr. Adérito Tavares)

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O piloto alemão ouviu o matraquear de tiros e percebeu que estava a ser atacado por trás. Voando a cerca de 4000m sobre a linha da frente, fez subir o seu esguio monoplano Fokker E III, e fez um loop sobre o caça britânico, um Vickers FB5.
Depois, desceu e atacou o FB5 pela retaguarda, subiu de novo á frente do biplano britânico, deu uma volta por cima dele, e desceu para o atacar mais uma vez. O piloto e o artilheiro ingleses caíram para a frente, com a sua aeronave, atingida, a descer a pique. O piloto alemão prosseguiu o seu voo em busca de outra vítima. Era Max Immelmann, alcunhado “a Águia de Lille”, do nome da cidade em que estava aquartelado, e a sua imparável manobra de ataque - a “viragem de Immelmann” - era o tema de conversa dos aviadores alemães em finais de 1915.
Quando a Europa entrou em guerra, em 1914, o avião tinha apenas 11 anos. Inicialmente, utilizam-se aviões não armados para reconhecimento sobre a linha da frente em França.
Em pouco tempo, as chefias aperceberam-se de que era essencial evitar que os aviões de reconhecimento inimigo sobrevoassem as suas linhas, começando a equipar os aviões com armas, entre as quais espingardas, revólveres e até dardos de metal.
Em 1915, os caças alemães já tinham ganho tantos combates aéreos, que os pilotos aliados falavam do “flagelo Fokker”. O novo Fokker E III de motor á frente, estava equipado com uma metralhadora no nariz, que disparava através da hélice.
Um dispositivo sincronizava os disparos da arma com o movimento das lâminas da hélice, de modo que a arma não disparasse quando as lâminas se encontrassem á frente.
A perícia em manobras aéreas era vital para o piloto de combate. Cada força aérea tinha os seus ases, aqueles que abatiam cinco ou mais aeronaves inimigas. O piloto com mais êxitos foi o alemão Manfred von Richthofen, que obteve 80 vitórias aéreas, e o principal piloto aliado foi o francês René Fonk, com 75 vitórias.
Os feitos dos pilotos eram muitas vezes descritos sob uma aura de romance, mas a verdade é que eles viviam todos os dias à sombra da morte, o que tinha consequências dramáticas, e alguns homens tiveram de ser retirados de combate.
Quando o avião era fatalmente atingido, não havia uma segunda oportunidade pois nenhum dos lados utilizava pára-quedas para as tripulações, até que os Alemães começaram a fazê-lo em 1918.



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