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Bombardeiros fantasma
(Dr. Adérito Tavares)

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O enorme objecto azul claro, com a forma de um charuto gigante, atravessava a noite fria e escura sobre o mar do norte. Esta aparição fantasmagórica era o Zeppelin naval alemão L31. Com os dois outros dirigíveis semelhantes L32 e L33, dirigiam-se para Londres, numa missão de bombardeamento, na noite de 23 de Setembro de 1916.
O Zeppelin era uma estrutura de alumínio leve, com 198m de comprimento, 28m de altura e 24m de diâmetro, revestida por tela de algodão. No interior do casco encontrava-se 19 sacos cheios de hidrogénio, que tornavam o dirigível mais leve que o ar. O Zeppelin voava a pouco mais de 95km/h, a uma altitude de 3650m.
A bordo encontrava-se 20 tripulantes, mecânicos, artilheiros, dois pilotos e um navegador, comandados pelo capitão-tenente Heinrich Mchy, um experiente aviador.
Os Zeppelins seguiam um detalhado plano de voo, e cada um deles tinha um alvo preciso a atingir, tendo no entanto de se confrontar com os holofotes e os ataques da artilharia terrestre e dos aviões de combate britânicos, e poderiam ser levados a deixar cair as suas bombas ao acaso e bater em retirada.
Os Zeppelins, receberam nome do seu criador, o conde Ferdinand von Zeppelin. Este antigo general alemão não inventou o dirigível, mas foi o pioneiro de um novo tipo de construção.
Impressionados com estes novos dirigíveis, os alemães lançaram as primeiras missões de bombardeamento sobre a Inglaterra em Janeiro de 1915, tendo como objectivo atingir as pequenas cidades costeiras. Não era seu objectivo atingir a família real residente no Palácio de Buckinghan.
Na Primavera cedeu, e os Zeppelins atacaram Londres. Como resposta, os ingleses reforçaram as defesas antiaéreas de Londres e chamaram para a capital os aviões de combate que se encontravam na frente ocidental.
Em 1916, os alemães tentavam que os dirigíveis voassem fora do alcance das armas e dos aviões de combate, introduzindo a série L30, voando a quase 4000m, mas continuando a ser-lhes difícil evitar as defesas britânicas.
Dos três dirigíveis alemães, só um regressou após o ataque de 23 de Setembro. O L32 foi abatido pelo Royal Flying Corps, tendo perdido toda a tripulação. O L33 bombardeou depósitos de petróleo em Londres, mas foi apanhado pelo feixe dos holofotes da artilharia, e inutilizado, despenhou-se e os seus tripulantes foram feitos prisioneiros pela polícia local. O L31 de Matly, foi o único que regressou, após bombardear habitações no sul de Londres, confundiu e silenciou a artilharia terrestre lançando foguetes que imitavam os utilizados pelos caças britânicos.



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