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Da Quinta á Oitava e última Cruzada
(Dr. Adérito Tavares)

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Quinta Cruzada – a construção de uma fortaleza muçulmana no monte Tabor, levou Inocêncio III a convocar outra cruzada, aprovada no IV Concílio de Latrão em 1215. Com a morte do Papa em 1216, seu sucessor, Honório III, encarregou-se dos preparativos. Liderados por André II, rei da Hungria, pelo duque Leopoldo VI, da Áustria, e por João de Brienne, rei titular de Jerusalém, entre outros, os cruzados tinham como objectivo a conquista da Palestina, mas, não se conseguindo apoderar do monte Tabor, dirigiram-se para o Egipto, onde tomaram Damieta em 1219. Seguiram então para o Cairo, mas os contínuos ataques dos quais eram alvo e a cheia do Nilo, obrigaram-nos a retirar-se. Os sobreviventes, para salvar a sua vida e liberdade, tiveram de devolver Damieta ao Egipto em 1221.
Sexta Cruzada – foi convocada pelo Papa Honório III. O monarca alemão Frederico II comprometeu-se a dar-lhe todo o apoio e colaboração, porém, por várias razões adiou a expedição. Somente diante da excomunhão lançada contra ele por Gregório IX, o enérgico sucessor de Honório III, ele decidiu embarcar rumo à Palestina, acompanhado por um exército reduzido em 1228. O seu objectivo não era a conquista de lugares santos, mas o estabelecimento de um domínio compartilhado entre cristãos e muçulmanos. Por meio de um acordo com o Sultão egípcio Frederico II restituiu Jerusalém, Nazareth, Belém e as populações situadas junto ao caminho entre o porto de Jafa e a cidade Santa. Estabeleceu-se uma trégua de dez anos.
Sétima Cruzada – em 1239, pouco antes de expirar a trégua determinada em 1229, Teobaldo I, rei de Navarra, comandou uma expedição á Terra Santa, sem nenhum resultado. Como resposta, os muçulmanos apossaram-se novamente de Jerusalém. Em 1240, Ricardo da Cornualha recuperou os lugares santos para os cristãos, mas por pouco tempo.  Em 1244 as forças cristãs na Palestina foram derrotadas na batalha de Gaza e apenas Jafa e Acre permaneceram sob seu domínio. Diante desse fracasso, o papa Inocêncio IV, convocou os príncipes cristãos. Luís IX da França assumiu a liderança dos cruzados, que entraram em Aigues-Mortes em 1248 rumo ao Egipto, dominando Damieta em 1249. Recusando a oferta do Sultão egípcio de permutar Damieta pelos lugares Santos, Luís IX e seus cavaleiros foram derrotados nas proximidades de Mansurá, e na retirada o rei Francês foi feito prisioneiro com boa parte dos seus homens em 1250. O preço da sua liberdade foi a entrega de Damieta e 1 milhão de moedas de ouro. Do Egipto, Luís IX passou para a Palestina, onde permaneceu vários anos, até 1254, incentivando a fortificação das poucas praças em poder dos cristãos.
Oitava Cruzada – a perda de Jafa e Antioquia em 1268 fazia prever um imediato fim dos assentamentos cristãos no oriente. Isso levou Luís IX a assumir nova cruzada. Provavelmente cedendo aos desejos do seu irmão Carlos de Anjou, rei de Nápoles e da Sicília, desejoso  de se ver livre dos piratas que assolavam as costas de seus estados, o monarca francês decidiu atacar o Islã pela rectaguarda. Em 1 de Agosto de 1270, embarcou em Aigues-Mortes em direcção á Tunísia . Poucos dias depois da tomada desta cidade, surgiu uma terrível epidemia, levando Luís IX a sucumbir em 25 de Agosto. A expedição ficou sob o comando de Carlos de Anjou, que obteve do Sultão um vantajoso tratado em 1270. Em 1274, o papa alentou uma nova expedição, para a qual prometeu sua ajuda o imperador Rudolfo de Habsburgo, mas não passou de um projecto.



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