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O Astrolábio
(António Nabais)

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Trata-se de um instrumento astronómico denominado “astrolábio” de origem grega, mas dele derivaram dois utensílios diferentes: o astrolábio redondo ou esférico e o astrolábio plano, que se tornaram correntes na Europa medieval.
É o astrolábio plano que mais interessa á história de Portugal, pelo intenso uso que dele fizeram pilotos e navegadores.
Era composto de um disco de latão graduado na periferia, de um anel de suspensão e de uma medeclina, rodando em torno do centro do centro do disco, e com as suas duas pínulas nas extremidades, perfuradas no ponto central; rodando a medeclina até uma posição conveniente e fazendo leituras na escala periférica, podiam com ele medir-se a altura dos astros.
O astrolábio podia também ser usado em outras operações astrológicas ou de agrimensura; para esse fim eram traçadas nas duas faces do disco certas linhas, além do Zodíaco e da representação de algumas estrelas principais. Para o problema da agrimensura, o dorso do astrolábio tinha também desenhado um quadrado trigonométrico.
Quando foi introduzida a navegação de alturas, durante o século XV, os pilotos perceberam que o astrolábio era dos instrumentos mais úteis sendo até o mais útil para as observações solares. Reconheceram também, que toda a complicada rede de linhas traçadas nas duas faces do instrumento era dispensável para o uso que dele faziam.
Assim, o astrolábio plano tradicional, foi muito simplificado, reduzindo-se a um anel graduado, á argola de suspensão e á medeclina com as suas pínolas.
Assim construído passou a designar-se “astrolábio náutico”.



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