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O Corso
(Inácio Guerreiro)

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A actividade dos corsários, remontando de forma institucional imprecisa a séculos remotos, veio a surgir de uma forma legalmente regulamentada sobretudo após o século XV.
O corsário dispunha de um documento oficial para tal efeito, a patente ou carta de corso, constituindo a sua actividade meio militar de que as nações marítimas se serviam para combater os seus adversários, ao passo que a pirataria constituía uma actividade ilegal, não reconhecida pelas autoridades.
O corso propriamente dito vai desenvolver-se desde o século XIV, época em que foram construídos mesmo em vários pontos do litoral português postos de vigias contra ataques marítimos, incluíndo por certo de corsário, que não assaltavam somente barcos inimigos no alto-mar, chegando a realizar incursões em portos do litoral.
No inicio do século XV, a corsaria que mais afectava os Portugueses era a que partia de portos africanos de Marrocos e de outras zonas norte-africanas.
Os próprios portugueses também utilizavam largamente a guerra de corso, tendo-se tornado Ceuta uma base importante dessa actividade.
É nos séculos XVI e XVII que a actividade dos corsários atinge níveis mais elevados, surgindo em especial os navios ingleses e franceses e depois os holandeses, provocando graves problemas á navegação portuguesa no Atlântico, sendo quase impossível navegar sem ser atacado ou por corsários ou por piratas.
Embora a importância económica, politica e militar da guerra do corso tivesse diminuído a nível global no século XVIII, prosseguiu.
Foi por o Atlântico continuar infestado de corsários que se adoptou o sistema de navegação em comboios, em esquadras protegidas para evitar que naus isoladas se tornassem presas fácil dos corsários.
A guerra durou assim muitos séculos, só vindo a ser proibida no Congresso de Paris de 1856.



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