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Complexo de Édipo
(Montserrat Puig; Jorge Sosa)

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O Complexo de Édipo (desejo do menino pela mãe), que advém da angustia de castração, diz-nos que estamos perante uma sexualidade infantil e não adulta, uma vez que não se assiste ao conhecimento da diferença entre as sexualidades feminina e masculina.Com o dissolução do complexo, o sujeito tem acesso ao conhecimento do que há de mais particular nos sujeitos e avança para uma fase de latência na qual a sexualidade é recalcada devido ao processo de socialização, após a qual se assiste à maturidade sexual.A dissolução do Complexo de Édipo (tendo por base uma desilusão) permite a identificação do indivíduo e a assimilação de um conjunto de valores que o permita ter uma sexualidade ajustada, tornar-se membro de uma sociedade e afirmar-se nesta mesma sociedade. Tem, portanto, uma função normalizadora.
Freud recorre ao conceito de castração (como vertente imaginária) para explicar a relação dos humanos com a falta de objecto para a pulsão.
O complexo/angústia de castração é o sentimento de ameaça por parte da criança em relação ao “ter ou não ter falo”. Este conceito parte da premissa de que todos os ser humano têm igual órgão genital. Assim, no caso do rapaz, este tem medo de ser castrado pelo pai e perder o amor da mãe em virtude da perca do órgão viril (pois só este permite possuí-la). Em relação à rapariga, esta sente-se privada do pénis pela mãe. Com a resolução do complexo de castração deixa de existir o Complexo de Édipo, prosseguindo-se em direcção a uma sexualidade adulta.

O autor refere-se à identificação mediante a qual a criança faria do seu pai um ideal e que o levaria a querer “ser como ele e relocaliza-se em tudo”. Mais tarde esta identificação complica-se com a chegada do Complexo de Édipo, tornando-se a identificação com o pai numa situação paradoxa. Freud postula então que a identificação, apesar de ser uma ligação libidinal, tem um carácter ambivalente, pois tanto pode exteriorizar-se em forma de carinho como em forma de hostilidade. Por outra parte, em relação à raiz da necessidade de estabelecer a diferença entre identificar-se com o pai e tomá-lo como objecto sexual, Freud reconhece a dificuldade que supõe “construir a esse respeito uma representação metapsicológica concreta”. Esta questão complexifica-se na formação de determinados sintomas neuróticos. Freud resume sinteticamente os diversos tipos de identificação em três:
1. Como forma primitiva de ligação afectiva;
2. Como forma regressiva, substituindo uma ligação afectiva;
3. Entre indivíduos onde não existe nenhum tipo de ligação afectiva significativa (vínculo existente entre indivíduos que compõem uma massa).
A teoria freudiana do Édipo e da Castração (1910) tem um lugar central na teoria psicanalítica do sintoma neurótico.



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