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A outra face
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Por meio da quebra do código de fidelidade e lealdade entre membros da Cosa Nostra, o filme “A outra face”, título original do livro de Sidney Sheldon, evidencia os perigos a que um psicanalista está sujeito quando desrespeita o conceito mais caro à sua profissão: a absoluta confidencialidade, o absoluto sigilo sobre o que lhe é contado durante as sessões e o tratamento de seus pacientes.

O psicanalista Judd Stevens (Roger Moore) carrega consigo dois traumas pessoais, aparentemente não superados. As mortes da esposa e da filha o deixaram só no mundo. Para ele, escutar os dramas de outras pessoas funciona como uma espécie de terapia. Porém, uma de suas pacientes, que submete-se a apenas três ou quatro sessões, contando seus problemas como se fossem de uma amiga, é esposa do “capo di capo” da Cosa Nostra, em Chicago (EUA), onde se passa a história.

Desconfiado de que a mulher possa ter contado segredos da máfia ao analista, o marido passa a acionar seus contatos do submundo para matar o terapeuta. No enredo, morrem um paciente gay (que não contou a sua esposa e filhos sobre sua escolha sexual), a secretária de Judd Stevens, que estava grávida, e o namorado não sabia, e o detetive particular contratado pelo psicanalista, desconfiado dos policiais envolvidos na resolução do caso.

O roteiro leva a pensar sobre o quanto o “cuidador”, neste caso o psicanalista, também precisa ser cuidado, analisado (no mínimo, escutado e acolhido em suas questões mais doloridas). Ameaçado e até atacado por todos os lados e sob suspeita dele mesmo ter cometido os crimes, Judd Stevens vê sua casa invadida por policiais; torna-se refém de membros da máfia, que pretendem matá-lo dentro da própria casa; é atormentado pelas insinuações sobre a sua segurança física, levantadas pela ex-paciente e esposa do mafioso; e ainda é pressionado pela polícia a revelar o conteúdo dos casos que atende em seu consultório.

A trama é suficiente para levar qualquer ser humano considerado normal a estados psicopatológicos, ainda que passageiros, como delírios de paranóia. Situações reais de perigo não faltam. E por isso mesmo, Judd Stevens consegue manter-se são e discernir fantasia e realidade. À beira do que poderia transformar-se em delírio paranóico, ele procura ajuda, não de um de seus pares, mas de um detetive experiente e bem humorado, na medida exata da inteligência e da leveza. É o que lhe basta.

O detetive desenreda a trama e a partir daí caem as máscaras das personagens, como o bom e o mau policial; a paciente que fala de si por meio das histórias de outra; e, finalmente, leva Stevens a questionar-se.

A partir do desfecho, em que quase é assassinado, Stevens decide deixar a atuação clínica, para dedicar-se apenas a escrever livros. Só não deixa de atender pacientes no manicômio judiciário. Um deles, aliás, defendido por Stevens, que foi convocado como testemunha por um tribunal que julgava o criminoso por um homicídio. O laudo psíquico sobre a situação mental do criminoso livrou-o da prisão comum.

Esta última história, na verdade a que dá início à trama, sempre foi motivo de revolta de um dos policiais (o bom), que teve um de seus colegas mortos pelo criminoso defendido por Stevens. Como se quisesse se vingar, o tira passa a suspeitar e até a acusar abertamente Stevens pelos crimes em série. Mas , acaba salvando-o da Cosa Nostra e da banda podre da polícia.                



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