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Depressão No Idoso
(Dr Mário Rodrigues L. Neto)

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A depressão é uma das principais doenças mentais que atingem os idosos. É uma doença frequente em todas as fases da vida, estima-se que cerca de 15% dos idosos apresentem alguns sintomas depressivos e cerca de 2% deles tenham depressão grave. Porcentagens que são ainda maiores entre os idosos internados em asilos ou hospitais.

A doença não é apenas uma tristeza passageira, diante de alguma adversidade da vida. A pessoa depressiva apresenta uma tristeza profunda e duradoura, acompanhada de desânimo, apatia, desinteresse, impossibilidade de desfrutar dos prazeres da vida. Não se interessa pelas atividades diárias, não dorme bem, não tem apetite, muitas vezes tem queixas vagas como fadiga, dores nas costas ou na cabeça. Aparecem pensamentos "ruins", como idéias de culpa, inutilidade, desesperança; nos casos mais graves podem ocorrer idéias de suicídio.

Suas causas são ainda desconhecidas. Porém, acredita-se em vários fatores: biológicos, psicológicos e sociais; que, atuando em conjunto levem à doença. Fatores biológicos, como a presença de depressão em outros membros da família podem ser considerados predisponentes, enquanto fatores psicológicos e sociais, por exemplo, perda de um ente querido, perda de suporte social, podem desencadear um quadro de depressão. Sabe-se que na depressão há alterações no equilíbrio dos sistemas químicos do cérebro, principalmente nos neurotransmissores noradrenalina e serotonina.

Muitas vezes é difícil reconhecer a depressão no idoso. Preconceitos em relação à velhice e às doenças mentais dificultam o acesso dos pacientes a um tratamento adequado. A idéia bastante arraigada de que a depressão é um fato normal na velhice, é falsa. O idoso não precisa ser necessariamente triste. Ao notar desânimo e tristeza de um idoso por algumas semanas é preciso levá-lo a um psiquiatra, para uma avaliação especializada, pois ele pode estar sofrendo de depressão. Há ainda por parte de muita gente o preconceito em procurar o psiquiatra, e por causa disso, estima-se que cerca de metade dos pacientes deprimidos fiquem sem diagnóstico e tratamento adequados.

É preciso entender que a depressão é uma doença como outra qualquer, cujo tratamento tem feito avanços significativos nos últimos anos. Medicamentos antidepressivos, que atuam nos neurotransmissores permitem uma recuperação do equilíbrio químico do cérebro, com a melhora dos sintomas da depressão. Essa recuperação demora algumas semanas, durante as quais o apoio dos familiares é também fundamental. E ainda, o acompanhamento psicoterápico significa uma parte complementar do tratamento medicamentoso, propiciando ao idoso a recuperação de sua qualidade de vida.



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