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Infante D. Henrique
(André Mendonça)

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Nasceu no Porto a 4.3.1394 e morreu em Sagres, Vila do Bispo a 13.11.1460.
Era o quinto filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre.
Dado ao desporto e ás artes guerreiras, seu pai confiou-lhe a organização da frota concentrada no Porto, com gentes do Norte e da Beira, para a expedição a Ceuta, tendo reunido 70 navios grandes e muitos outros de abordagem.
Em 1415, conquistou a cidade marroquina, onde seu pai o armou cavaleiro com seus dois irmãos mais velhos.
Em Setembro de 1415 tornou-se Duque de Viseu e Senhor da Covilhã.
Em 18.2.1416, ficou a ser administrador e governador da Ordem de Cristo, de que foi investido por Martinho V em 20.5.1420, ficando deste modo com valiosos recursos para a realização do seu sonho ultramarino.
Foi-lhe também confiado pelo pai em 1416, o encargo de administrar o dinheiro destinado á defesa de Ceuta.
A necessidade de navegar por mares, batidos por tempestades e sulcados por grossas correntes marítimas, que arrastaram até ás Canárias navios encarregados da defesa costeira meridional do País, levou o Infante a iniciar a exploração dos mares, daí advindo o redescobrimento de Porto Santo em 1419, da Madeira em 1420, e do grupo oriental dos Açores em 1427.
Para o adestramento técnico dos seus marinheiros e arquivar as experiências e realizações obtidas, D. Henrique, rodeou-se de peritos fundando em Sagres uma autêntica escola náutica, chamando a Portugal, entre outros mestres, o já celebre cartógrafo Jafuda, ou Jácome de Malhorca, que com os elementos fornecidos pelos navegadores portugueses elaborou novas cartas náuticas.
Entre os interesses determinantes da sua dedicação ás navegações contam-se os de ordem religiosa, com o espírito de cruzada, que lhe impunha a defesa e propaganda da fé católica, bem como os de ordem política e económica.
A sua dedicação á empresa ultramarina não era exclusiva. Em 1431, reorganizou os estudos da Universidade de Lisboa, onde introduziu o estudo da matemática e da astronomia.
Em 1437, participou na infeliz expedição a Tânger e na conquista de Álcacer Ceguer em 1457.
Na crise que culminou em Alfarrobeira, em 20.5.1449, esforçou-se por defender D. Pedro, em Santarém, mas em Alverca, respeitando a autoridade do sobrinho, manteve uma atitude passiva ao lado do monarca.
Embora não desligado dos problemas nacionais, e em especial da Universidade, os seus grandes interesses centravam-se nas terras de além-mar, e para isso viveu a maior parte do tempo na sua vila algarvia de Lagos ou na Vila do Infante (Sagres).
A Preparação e execução das expedições marítimas, a colonização dos arquipélagos da Madeira e dos Açores, as relações com África recém-descoberta, a responsabilidade do governo da Ordem de Cristo, a defesa dos direitos e interesses de Portugal junto do papa e do rei de Castela, pesavam sobre os seus ombros.
Tenaz e persistente, o êxito das primeiras expedições marítimas levou-o a lançar-se, norteado pelo ideal de cruzada, pelos interesses de ordem económica e politica, na empresa dos Descobrimentos, que abriu novos não só a Portugal mas ao mundo inteiro.



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