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Viriato
(Adérito Tavares)

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A data e o lugar de nascimento deste chefe lusitano são desconhecidas, apenas se podendo dizer que nasceu no século II a.C., talvez no inicio do segundo quartel, na região entre o Douro e o Tejo.

Possivelmente de origem humilde, Viriato é-nos apresentado pelas fontes clássicas como um homem habituado á vida de montanha, tendo sido pastor desde muito jovem. Mais tarde, participou nos frequentes assaltos aos povoados ricos do sul da Hispania e em diversas expedições contra os Romanos, transformando-se num experiente guerreiro.
A acreditar em Apiano, Viriato foi aceite como Chefe dos Lusitanos em 147 ou 148 a.C., ocasião em que estes estavam cercados pelas forças romanas, chefiadas por G. Vetilio. Estavam dispostos a render-se em troca de terras. Viriato, opôs-se ás negociações, recordando que os Romanos não costumavam cumprir os seus acordos, e exortou os seus companheiros para a luta, o que permitiu escapar ao exército romano.
Até ao ano do seu assassinato, em 139 a.C., Viriato dirigiu quase sempre com êxito as operações militares contra os Romanos, tendo conseguido talvez a sua vitória mais significante em 141a.C, quando cercou o exército romano comandado pelo procônsul Fábio Máximo Serviliano em Erisane (talvez Arse na Betúria).
Aqui apesar da situação ser inteiramente favorável aos Lusitanos, que poderiam esmagar com facilidade as forças inimigas, Viriato propôs a paz, tendo sidofirmado um acordo, posteriormente ratificado pelo Senado Romano, no qual Fábio Máximo Serviliano, reconhecia a independência dos Lusitanos e declarava Viriato “amigo do povo romano”.
Em 140a.C., o novo governador da província Ulterior, Q. Suvìlio Cepião, reiniciou as hostilidades com o consentimento do Senado, por julgar o acordo vergonhoso para os Romanos.
Viriato procurou a paz junto de M. Popílio Lenate, governador da província Citerior, que lhe exigiu, primeiramente a entrega de desertores romanos e reféns, entre os quais se encontraria Astolpas, seu sogro e rico proprietário da Lusitânia. Viriato matou-o para evitar a sua entrega ao inimigo, e, de seguida a deposição de armas.
Perante esta última exigência, o chefe Lusitano rompeu as negociações, mas pressionado pelos seus companheiros, tentou um entendimento com Servílio Cepião, enviando três embaixadores, Áudax, Ditalco e Minuro, originários de Urso (Osuna),
Que, subornados pelos Romanos, regressaram ao acampamento Lusitano e mataram Viriato enquanto dormia.



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