BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Teoria do Processamento da Informação
(N. & Sprinthall; r; Sprinthall)

Publicidade
A teoria do processamento da informação adoptou o modelo do computador para descrever como a informação é apreendida pelos sujeitos e como estes utilizam esta informação para interagir com o mundo.
Esta explicação postula que da mesma forma que os dados entram num computador e são codificados para serem armazenados, assim acontece com um indivíduo: os dados são focados pela atenção que lhes é dedicada por um indivíduo, entram através dos receptores sensoriais (visão, tacto, audição, olfacto e paladar) e são codificados e armazenados.
Esta metáfora, ainda que básica, permite explicar os mais importantes processos psicológicos da aquisição de informação por um indivíduo. De facto, a metáfora é muito bem conseguida, se não vejamos: Em termos psicológicos, a aquisição de informação depende de quatro processos básicos:
1 – Registo Sensorial – Num primeiro processo, a informação do meio capta a atenção de um indivíduo e activa um receptor (órgão sensorial), sendo por breves momentos apreendida na memória sensorial. A memória sensorial, também designada de registo sensorial, retém a informação apreendida do meio e despoleta um padrão de reconhecimento face às aprendizagens já realizadas por um indivíduo. É este reconhecimento que permite a fase seguinte, a codificação.
2 – Codificação – Após registada sensorialmente dá-se início a um processo que compara a informação registada à já adquirida pelo indivíduo. Se a informação registada não for relacionada com a já existente, não encontra forma de ser armazenada. Se, por outro lado, existe um padrão entre a informação registada e a informação interna existente, a informação do registo sensorial é acrescentada à já existente, passando-se para a próxima etapa, o armazenamento. Sempre que não se encontre uma relação entre a nova informação e a já existente, então o indivíduo não tem como relacionar a nova informação (processo base da aprendizagem que determina a importância do nível óptimo das experiências).
3 – Armazenamento – Após identificado um padrão entre a informação codificada e a informação existente criam-se condições para o Armazenamento. Importa referir que o padrão que associa a nova informação à já existente não tem de ser concordante, facto pelo qual a nova informação pode destabilizar ou chocar com a informação existente. O processo de armazenamento permite que a informação registada do meio seja armazenada pelo indivíduo com recurso à memória de longo prazo. Este armazenamento pode ser armazenado por toda a duração de uma vida, permanecendo acessível ao indivíduo através do último processo, a recuperação.
4 – Recuperação – Actua como terminal de saída, ou seja, a informação inicialmente registada do meio (1) pelos receptores sensoriais, codificada (2) em função das estruturas de conhecimento do indivíduo e armazenada (3) na memória de longo prazo, é recuperada sempre que o indivíduo faça uso dela quer seja de forma descritiva ou de forma a relacioná-la com nova informação.

A teoria do processamento da informação foi alvo de duras críticas, principalmente por parte dos cognitivistas, que a acusavam de ser simplista e ignorar a cognição em todo o processo de aprendizagem. De facto, apesar destas críticas que têm algum fundamento, a verdade é que esta teoria permite uma analogia muito feliz entre o computador e a forma como os indivíduos adquirem e processam informação do meio.



Resumos Relacionados


- Melhorar A Memória

- Disco Rígido

- O Que é Cognição Social?

- Critérios De Qualidade Da Informação

- Teorias Da Sociedade Da Informação



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia