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Literatura Portuguesa
(António Guerra)

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No século XII, falava-se nas montanhas do Noroeste da Península Ibérica e na capital do Reino de Leão uma língua neolatina, chamada galaico-português.
Para lá dos montes Cantábricos, uma outra língua estava em formação, o castelhano. No espaço entre as duas, havia falares de transição.
Ao longo dos séculos, o português e o galego diferenciaram-se. Nesse processo, foi importante o contacto com os falares moçarabes a que o primitivo galaico-português foi sujeito á medida que os cristãos progrediram para sul, naquele que é hoje o território nacional português.
Entretanto, o castelhano sofria a mesma influência.
As diferenças entre o castelhano e o português, tornaram-se notórias sobretudo na fonética articulatória e no ritmo e acento da frase, e devem-se entre outras razões, á diversidade das línguas anteriores ao latim, pois as populações não pronunciavam todas o mesmo latim, nem da mesma maneira.
Quando Portugal se torna reino em 1143, que será reconhecido mais tarde pelo papa em 1179, a língua falada é o galaico-português. Os testamentos dos primeiros reis portugueses são escritos em latim.
De 1214 é o testamento de D. Afonso II, neto de D. Afonso Henriques, escrito já em português, e é um dos mais antigos documentos da nossa língua.
No domínio literário, e em particular na poesia, emerge o galaico-português, representado pelas cantigas de João Soares de Paiva e D. Sancho I, que datam de 1200.



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