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O "Cancioneiro Geral" de Garcia de Resende
(Antonio Guerra)

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Reunido por Garcia de Resende e impresso em 1516, o Cancioneiro Geral é inspirado numa compilação castelhana do mesmo título datada de 1511, e contém a poesia produzida e recolhida nas cortes dos reis D. Afonso V, D. João II e D. Manuel I.
É provável que cancioneiros anteriores se tenham perdido, ou que a poesia produzida em datas anteriores ás daqueles reinados tenha ficado dispersa e depois também perdida, o que explicaria a lacuna temporal que se verifica na produção poética portuguesa.
A temática amorosa domina a produção presente no Cancioneiro Geral e, nela, a influência de Petrarca, com a sua concepção do amor distante e sofredor, que se alimenta a si próprio.
Formalmente, é notória a presença dos metros e géneros castelhanos, com o verso em redondilha e as composições com mote e volta.
A tradição dos trovadores medievais está perdida, ou não está aqui actualizada.
O carácter muitas vezes artificial desta poesia, composta por serões da corte e recheada de jogos de palavras e subtilezas inúteis, poupa algumas composições.
O Cancioneiro Geral contém algumas sátiras vigorosas como as Álvaro Brito Pestana, que se queixa do luxo e intrigas na corte, ou Anrique da Mota, que faz lembrar Gil Vicente. Comporta ainda a bela “Cantiga, Partindo-se”, de João Roiz de Castelo Branco.



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