A CULTURA NA MODERNIDADE
(poeta caminha)
A modernidade conheceu três importantes movimentos culturais: O Renascimento, o Barroco e o Iluminismo. Esses movimentos foram responsáveis pelo predomínio da visão racionalista do mundo, característica da sociedade que se tornava cada vez mais burguesa.
O Barroco irrompeu no século XVII, convivendo com o Classicismo, no momento em que o racionalismo científico se tornava dominante.
O Barroco firmou-se lentamente, por oposição ao Classicismo, que trazia idéia de calma, serenidade, equilíbrio; o Barroco era, antes de tudo, movimento. Formas sinuosas, cheias, arredondadas, em lugar de linhas retas e geométricas.
Na desintegração do feudalismo, no que diz respeito à organização política, vários foram os fatores que funcionaram na reintegração dos territórios: cruzadas, peste negra, aliança da burguesia com os reis. Esses acontecimentos enfraqueceram a nobreza, facilitando aos reis a recentralização do poder. Outros fatores também foram responsáveis pela integração territorial: as práticas econômicas (comércio e indústria) que na fase de expansão feudal, desenvolveram-se para adequar-se ao crescimento populacional. Apesar da crise do século XIV, essas práticas tiveram continuidade na construção da nova era. A economia da Idade Moderna fundamentou-se no capitalismo. A atividade econômica gerava o capital (lucro), definia as novas classes sociais (burguesia e proletariado) e um novo modelo de organização política: o Estado Nacional. Essas mudanças proporcionaram ao homem europeu condições para superar as dificuldades decorrentes da crise feudal. Outros fatores foram também responsáveis pela reintegração territorial: na península Ibérica, a definição de Estado Nacional deveu-se à expulsão dos muçulmanos. As guerras de reconquista definiram os Estados de Portugal e Espanha, antes da fundação de outros Estados, como Inglaterra, França.
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