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Caracteristica de um Apóstolo
(Urbano Zilles)

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Apóstolo é a palavra grega para traduzir do aramaico o termo saliah, que significa enviado ou mensageiro.
Na versão da Septuaginta, apóstolo é o mensageiro de Deus, enquanto que o verbo apostéllein é usado para indicar a missão do profeta. Cedo se formou a palavra cristã apóstolo.
Lucas e Paulo empregam-na muitas vezes; Mateus e Marcos, uma vez só; em João não aparece. Na fundação do novo povo de Deus, Jesus escolhe, da multidão dos seus seguidores, um grupo de doze aos quais constitui juízes e mestres das doze tribos de Israel (Mt.19:28; Tg 1:1).
Eles serão o fundamento da nova cidade de Deus. Os doze escolhidos são chamados apóstolos porque são enviados a levar aos homens a divina mensagem da salvação.
Sob este aspecto neles se renova o fenômeno religioso do antigo Israel: o profetismo. Como outrora para os profetas, há para os apóstolos um chamado ou uma vocação, com a missão de uma mensagem a transmitir e o envio ao povo de Deus e ao mundo.
O homem investido de tal missão torna-se “boca de Deus”: “Quem vos acolhe, é a mim que acolhe, e quem me acolhe, acolhe Aquele que me enviou” (Mt.10-40; Lc. 10-16).
Embaixadores de Cristo, os apóstolos continuam sua presença no meio da humanidade, munidos dos mesmos poderes de expulsar “todos os demônios e de curar enfermos” ( Lc. 9:1-2).
Para habilitá-los a tal missão, Jesus submete-os a longo período de formação na comunidade com Ele antes que sejam enviados a pregar.
Os apóstolos são enviados ao mundo como testemunhas da pessoa e obra salvifica de Cristo
(Lc. 24:47-48). O destinatário desse testemunho apostólico é o povo de Deus:
“Não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos” (At.4:20).
Depois de terem sido testemunhas oculares dos acontecimentos os apóstolos são enviados ao mundo, como mensageiros da salvação e “ministros da palavra” (Lc. 1:2). Lucas descreve, no Atos dos Apóstolos, a propagação da Palavra depois do Pentecostes.
Os textos do Novo Testamento costumam falar da eleição dos doze apóstolos por Jesus (Mt.10:1).
A esses doze juntar-se-ão Matias, escolhido para substituir Judas Iscariotes (At.1:15-26), e Paulo, escolhido pelo Cristo glorioso, e associado, por vontade de Deus, a missão divina dos doze
( At.9:1-8).
A tradição evangélica distingue, com clareza, o grupo mais amplo dos discípulos, que se reuniam, espontaneamente, ao redor de Jesus como Mestre, e o círculo limitado dos doze, que Cristo constituiu, por sua própria iniciativa e autoridade.
Escolheu estes doze: Simão, a quem pôs o nome de Pedro, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o zelote e Judas Iscariotes (Mc. 3:13-19).
Os apóstolos formaram um colégio, sob a presidência de Simão Pedro, como o manifesta a assembléia de Jerusalém.
Como doze foram os patriarcas e as tribos de Israel, também são doze os pilares da igreja.
Por que a preocupação de serem doze apóstolos? Jesus havia escolhido doze discípulos “para estarem com ele” (Mc. 3:14) e lhes anunciara que, no fim dos tempos, eles sentar-se-iam com o Filho do Homem “para julgar as doze tribos de Israel” (Mt.19:28). Como o número doze é o das tribos, assim o mesmo numero manifesta a consciência dos primeiros cristãos de ser o novo Israel e, ao mesmo tempo, os situa na comunidade da tradição.
Na prática, a primeira função dos apóstolos era ensinar: “ide e ensinai” (Mt.28:18).
Esta foi a intenção de Jesus ao chamá-los e escolhe-los. Foram, por isto, chamados ministros da Palavra (Lc. 1:2). Em segundo lugar, tinham que organizar os que haviam aceitado o Evangelho fundando igrejas em todo parte e organizando as comunidades, ou seja, tinham que governar.
Para dar continuidade á missão de Jesus coube-lhes, igualmente, a ação santificadora, ministrar o batismo (Mt.28:19) e a Ceia do Senhor (Lc. 22:19).
Hoje para muitos a extensão do conceito de apóstolo não está bem clara.
Mas já para Paulo a palavra tem um sentido mais amplo, sendo, antes, a indicação de uma função, mais do que um titulo oficial (1Cor.12:28).
Pois ele diz que Deus estabeleceu na Igreja, em primeiro lugar, os apóstolos, referindo-se sobre o papel fundador dos mesmos: “Estais edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, tendo por pedra principal o próprio Jesus Cristo (Ef. 2:20).
Os apóstolos são considerados os profetas, por excelência da nova aliança, testemunhas e enviados de Cristo para edificar sua Igreja.



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