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Tropa de Elite 2 - O inimigo agora é outro
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Tropa de Elite 2 – O inimigo agora é outro ajusta o foco e refina a investigação. O enfoque anterior, sobre o tráfico, agora dá lugar às milícias no domínio dos morros cariocas. Na verdade, tudo farinha do mesmo saco, já que um movimento (tráfico) e outro (milícias) alimentam e são substancialmente mantidos pelas mesmas redes de corrupção política – aquelas que a população brasileira não se cansa de reeleger. Mas, como avisa o diretor, no início do filme, qualquer semelhança da ficção com a realidade é mera coincidência.  

Quando se fala no filme, discute-se a consciência e o crescimento intelectual do ex-capitão Nascimento, na atual versão promovido a tenente-coronel do Bope e depois removido para a secretaria de segurança pública. Bobagem. Ele é apenas o protagonista que nos conduz pela trama e mostrará novamente ao mundo inteiro as misérias do Brasil de fato. Mas, como avisa o diretor, no início do filme, qualquer semelhança da ficção com a realidade é mera coincidência.   

Correspondentes da mídia estrangeira convidados às pré-estréias saíram atônitos das sessões. Wagner Moura, ator que encarna novamente Nascimento, em uma das muitas entrevistas dadas sobre o filme disse que “a realidade é muito pior”.

O diretor José Padilha e sua equipe foram orientados por policiais do Bope sobre como as coisas acontecem e, além disso, pesquisaram o cotidiano depois retratado no telão. Com benevolência, supõe-se, já que “a realidade é muito pior”. Todos nós estamos neste retrato e, portanto, somos responsáveis por ele. Mas, como avisa o diretor, no início do filme, qualquer semelhança da ficção com a realidade é mera coincidência.   

O filme estreou em oito de outubro de 2010, às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais, sem poupar qualquer instituição pública brasileira. Da imprensa à polícia militar aos governos do Estado do Rio de Janeiro e Federal, em Brasília   - ou seja, aqueles que não cansamos de ler, reeleger e manter no poder sobre nós. Mas, como avisa o diretor, no início do filme, qualquer semelhança da ficção com a realidade é mera coincidência.    

Então não soa curioso que o governo fluminense, responsável pela polícia militar (cuja banda podre, no filme, é denunciada como provedora das milícias) foi reeleito no primeiro turno para mais quatro anos. E mais curioso ainda, que o filme de José Padilha foi incentivado também pelo Governo do Estado do Rio, estava pronto antes do primeiro turno, mas foi lançado somente após o pleito vencedor de Cabral... E o atual governo federal tenta reeleger-se por igual período.

Além disso, absolutamente nada garante que a situação mudaria se os respectivos governos fossem de outras siglas e alianças políticas. Pior, este “mais do mesmo” não é ficção. Mas, como avisa o diretor, no início do filme, qualquer semelhança da ficção com a realidade é mera coincidência.   

Como diz, ao final do filme, o tenente-coronel exonerado do Bope pelo secretário de segurança pública, a mudança demandará muitos anos e vítimas (do Estado) – e, sabe-se, não só nos afavelados morros cariocas. Este é o resultado das nossas escolhas. Então, chamem o “caverão”.  Mas, como avisa o diretor, no início do filme, qualquer semelhança da ficção com a realidade é mera coincidência.   

(Leia mais sobre Tropa de Elite, primeiro filme da série, por esta autora neste site) 



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