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Resumo do livro Bom-Crioulo
(Adolfo Caminha)

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BOM-CRIOULO
 
            No alto-mar, começam os castigos. Herculano e Sant’Ana, por se envolverem em uma briga recebem vinte e cinco chibatadas. Amaro, o BOM-CRIOULO, acusado de maltratar o grumete Aleixo “sem o seu consentimento”, resiste bravamente às cento e cinqüenta chibatadas.
            Bom-Crioulo, era escravo fugido que, após aprender a ser marinheiro embarcou em alto-mar, foi nesse período que ele conheceu o grumete Aleixo, por quem se dedicou com demasia.
            Amaro, o Bom-Crioulo, sentiu uma grande atração física por Aleixo após embarcarem no mesmo navio. Tratou-o como uma boneca, dando lhe conselhos e arrumando-o do seu jeito, enfim fez dele uma menina e disse não querer ele se envolvendo com outra pessoa.
            Prometeu ao pequeno inúmeros passeios quando chegassem ao Rio de Janeiro, além de um quarto para viverem juntos. Nesse caso pediu que Aleixo guardasse segredo, já ele, ouvia tudo, numa imensa ansiedade, louco para conhecer a Corte de que tanto falava Amaro.
            O Bom-Crioulo, atraído pelo grumete, viu a necessidade de resolver logo “aquilo” e pôs Aleixo entre ele e parede, então, consumou-se ai o delito contra a natureza.
            Enfim chegaram ao Rio de Janeiro, seguiram juntos os dois em direção a Rua da Misericórdia onde D. Carolina, uma velha conhecida do Bom-Crioulo, alugava quartos. Arranjaram-se por lá.
            O tempo passou, Amaro não desejava outra vida, estava tudo as mil maravilhas até o dia em que teve de embarcar num navio diferente, separando-se de Aleixo.
            Após a despedida Aleixo confessou a D. Carolina não estar mais tão excitado por Bom-Crioulo, ela, por sua vez, já tinha em vista tomar Aleixo para si, fazer dele um homem. Assim o fez.
            Logo mais a noite, D. Carolina se declarou ao grumete que tentou resistir, mas ao fim acabou cedendo e dormindo com D. Carolina. Esta pediu que o grumete a chamasse de Carola que ela o chamaria Bonitinho, pois, segundo era mais bonito entre pessoas que se estimam.
            O Bom-Crioulo fugiu do navio, passou na casa de D. Carolina e depois foi vagar pelas ruas, envolveu-se numa briga com um português. Acabou preso. Após receber uma “lição” foi parar no hospital. Aleixo naquele momento estava com D. Carolina.
            No hospital, Bom-Crioulo, foi acometido por ciúmes, se desesperava só em pensar que Aleixo poderia estar nos braços de outro homem. Não suportava que ele o havia abandonado, mandou lhe um bilhete pedindo que o grumete viesse vê-li, a resposta não vinha, Bom-Crioulo pensou em fugir do hospital, tinha freqüentes pesadelos, estava a espera de uma boa oportunidade de evadir-se dali.
            Na casa de D. Carolina, Aleixo ia esquecendo-se do Bom-Crioulo. Viviam agora, Aleixo, o Bonitinho, e D. Carolina, a Carola, como um casal apaixonado. D. Carolina também esquecia-se do negro, foi por esses dias que chegou o bilhete que ele havia mandado, ela leu, o grumete não estava em casa, aquele bilhete carinhoso a repugnava, rasgou o escrito e jogou fora.sentiu ela nesse dia que uma desgraça estava prestes a acontecer. Aleixo chegou zangado, D. Carolina contou a ele sobre o bilhete, ele não demonstrou muita empolgação.
             Bom-Crioulo desesperou-se, não via mais possibilidades de Aleixo ir visitá-lo. Em sua melancolia, sentia por ele um misto de ódio, de amor, e de ciúmes. Decidiu que o reconquistaria a qualquer custo.
            Numa noite de obsessão e desespero, Bom-Crioulo fugiu do hospital e partiu para a Rua da Misericórdia. Queria aparecer de surpresa, mas não passava por sua cabeça que a rapariga que estava com Aleixo era D. Carolina. Ficou ele sabendo da “traição” por um grumete, o Pinga, que fora visitar um amigo no hospital e lhe disse que Aleixo estava amigado em terra. Isso ferveu-lhe os nervos.
            Chegando próximo a casa de D. Carolina, pela manhã, relembrou o que havia vivido até ali, foi até a padaria que ficava a frente da casa e ouviu do empregado a mesma historia que o Pinga havia contado só que, desta vez, ele revelou o nome da tal amante, era a D. Carolina.
            Nesse momento surgiu todo arrumado o Aleixo que foi surpreendido pelo Bom-Crioulo que o prendeu firmemente entre os seus braços.
            D. Carolina levantou-se e foi até a janela para ver o motivo do tumulto, quando olhou viu o grumete ensangüentado. Ninguém se preocupava com o “outro”, com o negro, todos queriam ver o cadáver. 
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