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Censura (Psicanálise)
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A Censura é a estrutura que regula o intercâmbio entre o inconsciente e o consciente, tendo como função restringir o livre acesso ao sistema pré-consciente/consciente (Ego) dos desejos inconscientes e as formações que deles derivam (id + tendências inatas + recalques).    Ela é exercida estruturalmente pelo Superego (caráter: ideal de Ego, introjeções advindas do Alterego), que se divide em uma parte consciente e uma parte inconsciente. A parte consciente (Tu) acusa abertamente o Ego, alertando-o na iminência da ação e culpando-o após a ação realizada. A parte inconsciente (Mudinho) é responsável pela contenção dos conflitos encerrados na parte profunda do inconsciente, produzindo distonias emocionais: taquicardias, insônia, angústias e etc.    É uma função permanente, uma barragem seletiva entre os sistemas inconsciente e pré-consciente, estando na base de toda a defesa do Ego e de todo conflito psíquico. No sono ela relaxa parcialmente, permitindo o sonho contido, deformado. Nos estados de consciência alterado (sonambulismo, hipnose), ela também relaxa dando acesso ao conteúdo do inconsciente. A Censura torna ininteligíveis os impulsos que atingem o Ego, deformando-os, produzindo sonhos, delírios, atos falhos, sintomas obsessivos, medos, etc; No sono, os conteúdos do inconsciente não podem fluir livremente para o consciente, pois isto manteria o Ego num estado de constante excitação e impediria o adormecer. Assim a Censura continua atuando de forma atenuada, permitindo que o sonho apresente ao Ego imagens deformadas e simbólicas dos conteúdos inconscientes.    Freud, em vez de considerar duas censuras, considerava uma unica que se lançava para a frente atingindo as regiões claras do consciente e atuando diretamente sobre o Ego, acusando-o. No entanto, temos uma censura que atua na fronteira entre o inconsciente e o pré-consciente (Mudinho) e outra que atua entre o pré-consciente e o consciente (o Tu), que sempre cobram o Ego de acordo com seus valores morais (Superego). A Censura faz parte do campo maior de atuação de defesa do Ego, exercida pelo censor Superego, que atua cobrando os padrões da consciência moral (empática) introjetada pelo Ego. É ela a responsável pelas inibições, e como tal, a fonte de quase todas as distonias psíquicas e sintomas. 



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