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Hipóteses Atitudinais
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A censura moral (Superego) se forma na infância, e se inicia junto com a formação do Ego, com o fim do Narcisismo Primário, se consolidando durante a convivência familiar da criança. Caso os pais, ao educar, façam a criança pensar em suas atitudes inadequadas, usando a razão (Ego que se avalia), estabelecerão um Superego educador. Contudo, caso os pais, avós, religião, professores e etc; ao educar cobrem das crianças de uma forma tirana, batendo, ameaçando e etc; estabelecerão uma censura muito rígida (Superego tirano) que produzirá muito sofrimento pois qualquer atitude ou pensamento fora dos padrões internalizados como valores produzirão imensos sofrimentos ao Ego. O Ego é a porção do Id que veio para o campo consciente e aprendeu, segundo os padrões sociais, os valores empáticos que consolidamos e incorporamos em nossas vivências, contrapondo-se aos conteúdos egocêntricos que nos sugerem pensarmos em nós mesmos ao interagirmos com outras pessoas. O Ego tem a mesma necessidade de satisfação que o Id, entretanto lhe é exigido respeitar os limites de sua censura interna, sofrendo as conseqüências psicológicas ao agir em desacordo (culpa ou distonias emocionais). Toda vez que o Id manda uma pulsão para o Ego cobrando um posicionamento diante de um desequilíbrio, existem 4 hipóteses atitudinais que poderão ser desenvolvidas no dia-a-dia, frente as restrições da realidade e os desejos do Id: Hipótese 1 - O Ego não está em harmonia perante dada situação, assim o Id sugere ao Ego - Faça isto! - a censura moral consciente, o Tu, autoriza e diz: pode! O Ego poderá fazer e não haverá culpa. Exemplo: Dê um beijo em sua esposa, compre o que você necessita, durma um pouco, etc. Hipótese 2 -   O Ego não está em harmonia perante dada situação, assim o Id sugere ao Ego - Faça isto! - a censura moral consciente, o Tu, não autoriza e diz: não pode! Exemplo: Agrida, traia o outro, coma o que você não pode, etc; 2.A - Agir fora do padrão moral internalizado. O Ego faz e não escuta o Tu. Conseqüência: a culpa, que forçará o Ego, pelo uso da razão, a arrepender-se, gerando a revisão da atitude (ego que avalia).Caso o Ego não se arrependa, sofrerá ação imediata do censor inconsciente (o mudinho), que produzirá distonias emocionais, forçando-o a perlaborar, arrependendo-se pelo uso da razão. 2.B - Racionalização (hipocrisia). O Ego faz o que não deveria fazer inibindo a culpa, ou seja, a ação acusatória do Tu. Contando uma mentira para si ou para os outros, ele racionaliza, dando uma justificativa para a sua atitude apoiada na sua inteligência e no seu conhecimento. Exemplo: Eu preciso muito, eu mereço, só um pouquinho, etc; Conseqüência: a ação da censura moral consciente, o Tu, fica bloqueada momentâneamente e o Ego não sente culpa, entretanto a parte inconsciente do Superego entra em ação imediatamente, produzindo distonias emocionais. O Ego não sentirá culpa mas não ficará feliz pelo desequilivrio emocional que sentirá. Exemplo: Tristeza, insônia, tensão emocional, etc. 2.C - O Ego foge emocionalmente do desejo, do impulso oriundo do Id. Recalque. Conseqüência: O desejo de prazer que foi rejeitado pelo Ego sem ser enfrentado pelo uso da razão, irá retornar para o inconsciente. Futuramente será trazido novamente pelo Id, para o campo consciente, retornando mais forte frente a uma nova situação estimuladora, semelhante a anterior, forçando o Ego a agir segundo o desejo reprimido cada vez mais. 2.D - Elaborar - O Ego que avalia enfrenta o desejo usando a razão, ou seja, trabalha a influência do Id em função de seus padrões morais. O Ego aceita que o desejo lhe traria prazer, contudo não foge, enfrenta-o analisando as conseqüências, sabendo que não lhe convém mais agir assim e toma uma atitude adequada. Ex: Aceita que seria bom comprar, no entanto compra o que pode comprar, dentro de suas necessidades e posses. Aceita que seria bom comer, mas come o que pode comer, segundo suas necessidades de saúde, namora quem pode namorar, segundo seus padrões morais, etc.



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