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Família com filhos na escola
(A. Relvas)

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  A entrada dos filhos na escola é a primeira crise de desmembramento com que a família se confronta, implicando, em termos internos, a separação e, em termos externos, o início da relação com um sistema novo. No processo de adaptação à escola verifica-se uma transferência e uma expansão das normas relacionais familiares. Para além da integração na sociedade extra-familiar, a criança vai ter acesso ao conhecimento, o que lhe permite pensar e conhecer o mundo de forma mais autónoma.
    Esta etapa, prova exterior à capacidade socializante da família (função externa), converte-se num teste à sua função interna. As capacidades de mudança do sistema familiar serão mobilizadas no sentido de se ajustar à nova zona de autonomia da criança e ultrapassar a crise evolutiva.
    O mundo extra-familar vai entrando e adquirindo importância crescente no sistema familiar, vendo-se a familía confrontada com outros valores e normas, quer da escola quer de outras famílias. O sistema sócio-político em que a escola e a família se inserem coloca a primeira num patamar superior, pois, quer as famílias queiram quer não, têm que enviar para lá os seus filhos e sujeitá-los às aprendizagens que ela transmite.
    A integração do novo código faz com que o subsistema parental tenha que assumir a co-habitação com outro subsistema executivo junto da criança, expresso na autoridade da escola e na figura do professor. Está, assim, instalada outra triangulação; pais-criança-professor. 
    O subsistema fraternal vai ter que coabitar com o grupo de pares, surgindo outra triangulação: criança-irmãos-amigos. O poder paternal vê-se confrontado com comparações e necessidades diferentes quando os filhos notam que há famílias onde ele é desempenhado de forma diversa, estando definida uma nova triangulação constituída por família-criança-outras famílias.
    Na abertura de fronteiras ao exterior é importante que o sistema familiar saiba distinguir os seus próprios limites, sem se deixar invadir e descaracterizar pelo que vem de fora. Muitos padrões comportamentais e sociais valorizaos em casa são modificados pelas experiências e vivências a que as crianças estão sujeitas.



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