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Vacina de Glicoproteína para a prevenção de herpes genital tipo 2
(Lawrence Corey; MD; Andria G. M. Langenberg; MD; Rhoda Ashley; PhD; Rose E. Sekulovich; PhD; Allen E. Izu; MS; John M. Douglas; Jr; MD; H. Hunter Handsfield; MD; Terri Warren; NP; RN; et. all)

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O objetivo de pesquisa do artigo é avaliar a eficácia da vacina de glicoproteína recombinante na prevenção de HSV-2 (vírus herpes simplex tipo 2), inclusive pela transmissão vertical. Dessa forma, o objeto de estudo é a efetividade desta vacina na prevenção da referida DST. Os autores na estruturação do artigo utilizaram método quantitativo, placebo-controlado, usando como instrumento de coleta de dados o diagnóstico clínico evidenciado nos participantes da amostra da pesquisa. Participaram da pesquisa 2392 pessoas que eram soronegativas para HSV-2 e para HIV, sendo que os soropositivos para HSV-1 também eram admitidos. Esta foi a maior pesquisa sobre uma doença sexualmente transmissível (DST) já feita. S egundo o artigo, houve nas últimas décadas um substancial aumento dos casos de herpes genital ao redor do mundo. Também foi observado um aumento importante nos casos de herpes neonatal, sendo que o risco de transmissão vertical é maior quando a infecção é contraída pela mãe durante a gestação. Além disso, o HSV-2 tem comprovada influência na aquisição e transmissão da AIDS. Assim, um método efetivo para o controle do herpes genital é de máxima importância para a saúde pública. Ainda segundo os autores, diversos experimentos e fatores epidemiológicos mostraram que uma vacina contra o HSV-2 seria possível. Em primeiro lugar, anticorpos específicos contra este tipo de vírus estão associados com a redução da transmissão materno-fetal do HSV-2. Em segundo, uma infecção anterior por HSV-1 parece reduzir a freqüencia e a severidade de um subseqüente contágio por HSV-2. Ademais, novas infecções com o mesmo subtipo viral são raras. As primeiras fases dos experimentos clínicos com as glicoproteínas recombinantes B2 (gB2) e D2 (gD2) mostraram que os seres humanos desenvolveram anticorpos neutralizadores contra o HSV-2 no período pós-imunização, semelhante àqueles que surgem depois de uma infecção natural pelo vírus. O resultado da análise dos dados mostrou que os participantes que receberam a vacina tiveram, em um primeiro momento, uma menor taxa de aquisição de HSV-2, em comparação com os que receberam placebo. Os resultados foram mais expressivos em mulheres que já tinham HSV-1. Entretanto, as taxas de aquisição do vírus se mostraram similares em ambos os grupos (placebo e vacina) no estudo como um todo. Apenas a transmissão vertical do vírus foi reduzida satisfatoriamente. As razões para esta proteção transitória e parcial não foram esclarecidas. O comportamento sexual do participante, incluindo o número de exposição sexual e o uso de camisinha (que não aumentou em nenhum grupo durante o experimento), ou o uso de aciclovir pelos parceiros sexuais, não divergiu entre o grupo vacinado e o que recebeu placebo. Algumas hipóteses para a explicação do fenômeno foram formuladas. Uma delas, por exemplo, sugere que a proteção inicial dada pela vacina foi perdida com a exposição freqüente ao vírus HSV-2. Talvez por isso a vacina tenha sido mais eficaz para a prevenção de herpes neonatal: o contato com o vírus do herpes pela criança é único, e não repetitivo, diferentemente daquele que ocorre durante os múltiplos encontros sexuais. Assim, a conclusão dos autores foi que a vacina de glicoproteína recombinante contra o HSV-2 provou-se ter somente uma eficácia transitória na redução das taxas de aquisição do HSV-2, sendo falha em sua eficácia total. Apesar da associação entre os anticorpos específicos do HSV-2 e a redução da transmissão materno-fetal do vírus, parece que os altos níveis de anticorpos neutralizadores induzidos pela vacina foram insuficientes para a proteção contra a infecção em adultos. A busca a uma vacina contra o HSV-2 continua. O artigo contém informações sobre a importância do controle do herpes genital em nossa sociedade e diversos gráficos, dando-nos assim uma visão completa sobre a doença. Apesar da relativa complexidade de alguns termos para os leigos (como os detalhes dos métodos estatísticos empregados e a ação das glicoproteínas no combate à infecção), o texto científico cumpre um papel extremamente importante ao estimular outros cientistas no aperfeiçoamento de métodos para a prevenção não só desta DST, mas de outras. Além disso, a vacina mostrou-se eficiente na proteção do herpes neonatal, sendo este um grande êxito.



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