Quente, plano e lotado
(Thomas Friedman)
Quente, plano e lotado. É assim que o jornalista e colunista do New York Times, Thomas Friedman, vê o planeta Terra. Num relato espetacular sobre o consumo desenfreado de energia sob o modelo de vidda americano, o escritor mostra os danos que causamos ao planeta e a condição quase irreversível a que nos submetemos. É preciso adotar posições e atitudes radicais para a manutenção do meio ambiente nos dois prróximos anos, do contrário, teremos que nos preparar para a extinção.
Estamos vivendo o que ele chama de Era da Energia, na qual o ser humano está preso à teia econômica e política da malha da sustentabilidade x consumo. Todos querem mais conforto, mais veículos, mais fábricas, mais ... tudo. Porém, o preço a ser pago parece que será alto demais para todos. É preciso reavaliar a maneira como consumimos e empreendemos energia nos diferentes aspectos de nossas vidas.
Os países têm que adotar políticas de consumo com base na garantia da sustentabilidade, senão corremos o risco de não ter mais espaço nenhum para qualquer tipo de consumo. Os sinais da Natureza são dados a todos os momentos: tempestades, furacões, secas, inundações, derretimento de geleiras, mudança constante de clima, influência na agricultura, comprometimento do abastecimento alimentar, entre outros fatos.Enfim, Friedman não é o arauto do apocalipse, mas garante pragmaticamente nas páginas de "Quente, plano e lotado" que o planeta está em sérios apuros.
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