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Vómito - PORQUÊ E O QUE FAZER?
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VÓMITOS
Os vómitos representam um dos motivos de consulta mais frequentes em Pediatria. Na maior parte das vezes os vómitos são um sintoma de um processo auto-limitado e relativamente benigno (menos grave) mas em alguns casos podem representar a manifestação de uma situação mais grave. Na realidade, a presença de vómitos não significa que exista, necessariamente, doença do aparelho digestivo. De facto, estes podem estar presentes numa diversidade de doenças que podem ir desde a gastroenterite aguda, passando pela otite média, até uma obstrução intestinal
Os termos náusea e vómito são frequentemente utilizados juntos, embora cada fenómeno possa ser avaliado separadamente, uma vez que algumas intervenções são mais eficazes contra náuseas e outras contra vómitos.

Náusea é definida como uma sensação desagradável associada à vontade de vomitar, acompanhada de palidez ou rubor, taquicardia e impulso do vómito.

Vómito ou emese é a expulsão forçada de conteúdo do estômago ou do intestino pela boca, acompanhado pela contracção dos músculos abdominais. É este componente activo que distingue o vómito da regurgitação (criança que bolsa) em que há a expulsão de pequenas quantidades de alimentos já deglutidos, pouco depois de terem sido ingeridos, mas sem esforço, sem, no fundo, existir um grande aumento da pressão intra-abdominal.
O processo de náusea e vómito é coordenado pelo centro do vómito, localizado no sistema nervoso central, na medula, próximo do núcleo do trato solitário e área posterior do cérebro. A estimulação do centro do vómito pode se dar pelo nervo aferente vagal (exemplo: manipulação dos olhos, orofaringe, trato gastrintestinal), pelo córtex cerebral (exemplo: emoções, visão, olfacto), aparelho vestibular (exemplo: cirurgias do ouvido médio), activação da zona quimiorreceptora do gatilho (ZQG) (exemplo: agentes anestésicos e inalatórios) e o ambiente endócrino (exemplo: género feminino).
Causas de vómito na criança
As causas mais frequentes variam consoante o escalão etário da criança. Na criança mais velha existe uma panóplia enorme de doenças infecciosas que cursam com vómitos: GEA, amigdalite, infecção urinária, pneumonia, hepatite, apendicite e meningite. Nas causas digestivas ainda pode existir uma situação de refluxo gastroesofágico (RGE), ou então uma Gastrite, Doença Celíaca ou até uma Úlcera Péptica. Não se pode esquecer que a Enxaqueca é uma doença muito comum na criança e que por vezes é acompanhada de vómitos.

O controlo da náusea e do vómito deve ser uma preocupação do enfermeiro, podendo ser de modo independente e/ou colaborativo, administrando antieméticos quando prescritos e realizando intervenções relacionadas com a prevenção de aspiração do conteúdo gástrico, tais como elevar a cabeceira do leito de 30º a 45º graus (se não estiver contra-indicado) e lateralizar a cabeça do individuo. Outras intervenções prendem-se com a avaliação e registo da ocorrência de vómito.



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