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Parangolivro
(Aroldo Pereira)

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Parangolivro- Aroldo Pereira
Aroldo Pereira é poeta, ator, compositor, agitador cultural; publicou em pequenas tiragens “Canto de encantar serpente, Azul geral, Haikai quem quer e Doces pérolas púrpuras, na década de 80, e Cinema Bumerangue”. Natural de Coração de Jesus/MG, Aroldo reside atualmente em Montes Claros /MG, onde idealizou e é o curador, há vinte e um anos consecutivos, do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, através da prefeitura e da secretaria municipal de cultural, da qual é secretário adjunto. Recebeu em 2006 a mais alta condecoração do Governo do Estado de Minas Gerais, a Medalha da Inconfidência Mineira. Em 2007, recebeu a medalha do Sesc de Montes Claros, onde também é cidadão honorário. É casado com Mirna Mendes e pai de Amora, Amanda, Renata, Samuel, Lucas e Maluh.
A obra literária “Parangolivro, do poeta Aroldo Pereira, é uma coletânea de poemas que abordam questões contemporâneas, especialmente aquelas relativas a comportamentos, tensões culturais, existenciais e poéticas. O livro resgata e intensifica o diálogo com uma vertente fundamental das artes plásticas da segunda metade do século XX, representada por Hélio Oiticica e Raimundo Colares. Cabe destacar que Hélio Oiticica foi o inventor dos penetráveis, usáveis , ninhos e dos capotes chamados “parangolés”.
Já o poeta Raimundo Colares, o artista inquieto, que criou os gibis, inspirados em Mondrian e também explorou a iconografia urbana com os ônibus em movimento, além de trabalhar com chapas recortadas em diálogo com o minimalismo da literatura Pop.
A terceira grande influência presente refere-se ao piauiense Torquato Neto, base literária e um dos detonadores do movimento Tropicália, que está completando quarenta anos. Esses três grandes poetas que perpassam as teias poéticas e plásticas da obra “Parangolivro”, possibilitando as discussões entre arte, vida, morte e sociedade.
A obra retrata um trabalho multifacetado. A poesia torna-se um mistério que inquieta o coração do homem, um grito que escoa na grande noite do mundo, uma catarse e, ao mesmo tempo algo que se encontra fora de qualquer conceituação.
Pode-se afirmar que a obra trata de uma coletânea de poesias que possui um intenso diálogo com os embates existenciais do homem comum, que nasce/sofre/morre a cada dia sobre as circunstâncias opressoras do cotidiano. Sendo assim, a obra “Parangolivro” constitui-se de um instrumento de propagação do humanismo singular que vai se desenhando na trajetória de Aroldo Pereira, um poeta militante ou um militante poeta que ousa a fazer da sua poesia uma prática política.

Para o poeta, Aroldo Pereira, a poesia é algo ontologicamente enraizada na condição humana. Além disso, há na obra o exercício reflexivo, a poesia é imagem-som-ruído-invenção-verdade. Constitui-se de um dizer polifônico, múltiplo, intersemiótico. O próprio título da obra remete esse caráter dialógico, pois trata-se de um neologismo criado a partir da junção das palavras “parangolé”+ “livro”.A construção de um parangolé com suas cores e ritmos, para ornar-o-corpo: a dança, o movimento, juntamente com um livro para ler e descobrir, possibilitando assim perceber que na obra a poesia e as artes plásticas se vêem juntamente entrelaçadas.Nas poesias há a presença de inúmeras vozes, referências, personagens, coisas, acontecimentos.



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