Candidíase
(Ginecologia fundamental)
Candidiase: Etiologia – cândida albicans – origem do reto e focos cutâneos, transmissão sexual ou fômites (resistentes ao calor até 60ºC). Cândida glabrata e outras são patógenos facultativos no ser humano. Colonizam intestino grosso, cavidade oral e vagina. Não vai tratar. Fatores predisponentes: exógenos – pílula, progesterona, corticóide – mata bactéria da flora normal da vagina, antibiótico, antineoplásicos, dieta/carboidratos. Endógenos – diabete melitus, HIV, imunossupressão, gravidez. Prevalência – 70% das vaginites. Esteróides aumentam glicogênio celular – açúcar, vantajoso para cândida. Pouco freqüente na menopausa e pré-púbere. Gravidez aumenta níveis de glicogênio. Clinica: corrimento branco (caseoso) com prurido vulvar e vaginal. Dispareunia. Eritema, edema e pseumembranas aderentes a mucosa. Cândida tropicalis ou glabrata apresenta menos sintomatologia (crônica). No homem – balanopostite, placas eritematosas com prurido e descamação. Vaginoscopia: sem padrão determinado. Placas brancas, amarelas finas e mal definidas que não se coram com lugol. Diferenciar placas brancas da infecção pelo HPV – raspa e não sai (na cândida vai sair). Colpite difusa – infecção. Laboratório – pH = 4,5. Exame microscópico em SF – esporos e pseudohifas (30 a 90%). Bacterioscopia gram: confirma a presença de leveduras e esporos. Papanicolaus: sensibilidade de 25%. Cultura – meio de Sabouraud é o mais preciso. Tratamento: nistatina 100 000 u/v vag /dia/ no mínimo 7 dias. Derivados imidazólicos: via vaginal – clotrimazol, miconazol, econazol, terconazol, isoconazol, fenticonazol. Via oral: fluconazol, itraconazol, cetoconazol. Toxicidade hepática. Recidivas: VO tratar reservatório intestinal e parceiro sexual (fluconazol 150 mg).
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