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Bom e Mau Objeto (Psicanálise)
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Bom ou mau objetos são termos introduzidos por Melanie Klein para designar os primeiros objetos pulsionais, parciais ou totais, tal como aparecem nas idealizações e fantasias da criança. As qualidades de "bom e mau objeto" são atribuídas pela criança não apenas em função da sua natureza prazerosa ou frustrante, mas sobretudo em razão da projeção do recalcado sobre eles e das pulsões do id e em especial as libidinais ou as destruidoras.   O objeto parcial (seio, pênis, vagina) é clivado em bom e mau objeto, e esta clivagem constitui o primeiro modo de defesa contra aquilo que possa ameaçar o indivíduo. A partir da clivagem é que ele se identifica e introjeta o que é bom e rejeita o que é mau, constituindo seus ideais e valores, formando o caráter, a personalidade que determinarão as preferências sexuais, influenciando todo modo de vida futura deste indivíduo.   Também os objetos totais que serão eleitos futuramente como decorrência das introjeções serão também clivados (boa mãe, má mãe; boa família, má família; boa profissão, má profissão). Todos os bons objetos serão submetidos a processos de introjeção e os maus, de rejeição e de projeção (colocar, deslocar para fora), gerando muitas influências nas escolhas do indivíduo, como por exemplo, na definição do objeto sexual , principalmente no desenvolvimento do complexo de Édipo com os pais. Contudo os maus objetos também podem ser introjetados como desagradáveis e ameaçadores, preparando o indivíduo para defender-se sempre que estiver na presença deles. Já os bons constituirão a base da formação do seu caráter e da personalidade (ideal de ego e ego ideal).   O bom ou mau objeto parcial serão formados pelas gratificações durante o aleitamento e pelas rejeições da mãe em relação à criança no ato da amamentação. A noção de clivagem Kleiniana dos objetos bons e maus deve ser aproximada de certas indicações fornecidas por Freud ao definir o conceito de ego-prazer x ego-realidade (restritiva).   



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